quinta-feira, 24 de março de 2011

O Mena, Eu e os Patrulheiros (o debate está bastante caliente)

José Mena Abrantes disse... Disse e mantenho que a pronta acção diplomática do PR impediu na altura a intervenção militar de forças estrangeiras na Costa do Marfim. Ao remeter o assunto para superior decisão da UA, é óbvio que Angola se tinha de conformar com o que esta decidiu. Não vejo aí qualquer recuo ou contradição. Quanto ao meu texto no JA, só mesmo um espírito atento e sagaz como o do RS podia ver nele um recado encoberto do regime em represália contra o encerramento da embaixada nos EUA... É o mesmo problema de sempre: quando anónimos publicam textos são 'patrulheiros'; quando alguém emite uma opinião pessoal e assina por baixo, está a dar 'recados'... Poupem-nos! José Mena Abrantes 24 de Março de 2011 15:17 ************************************************************************** ************************************************************************** Wilson Wilson Dadá disse... Ao JMA, Poupem-nos!?! Para quem diz estar sózinho, este "poupem-nos" é sintomático, é demasiado abrangente, a traduzir (sagacidade oblige) a sua pertença a um determinado contexto/clube. Não tem necessariamente de ser o clube/regime do qual JMA é membro de pleno direito com responsabilidades específicas (acrescidas) na área da propaganda/informação. Até pode ser o clube da esquina. Quanto à CI, o grande problema do clube mais famoso/numeroso deste país é que ele não gosta de perder, por isso nunca perde, ponto final. É diferente de ser um mau perdedor, porque este último sempre acaba por reconhecer a derrota, depois de barafustar, xingar, ameaçar... A divisa do outro é: Proibido Perder (PP). A lógica/filosofia/estratégia é esta. Tudo o resto vem por arrasto. Em relação ao que se está a passar na CI, depois da UA ter confirmado a vitória de Allassane Ouatara, JMA de facto não precisa de tirar nada, pois ainda vou ter de o ler num próximo artigo, tecendo os mais vivos encómios a mais uma estrondosa vitória da diplomacia angolana na sequência da lúcida e clarividente intervenção do nº1. Haja paciência!!! Quanto a alusão/enquadramento feito ao seu artigo de opinião, o tratamento seria, certamente, diferente se JMA estivesse apenas ligado ao Elinga-Teatro, embora todos saibamos que o melhor teatro se faz nos bastidores. No actual contexto do relacionamento com o EUA foi-me quase impossível ignorá-lo, tendo em conta as responsabilidades acrescidas do seu autor. Definitivamente não foi má-fé. Mesmo assim, foi apenas mais um elemento que chamei à colação, sem pretender conferir-lhe um valor preponderante. Em relação aos patrulheiros do nosso dia-a-dia, ainda bem que JMA tocou neste dossier, que se calhar ele domina muito melhor do que eu, que me limito a fazer exercícios de adivinhação em relação às suas reais identidades. Espero que o exemplo de JMA seja um marco de viragem para que todos os patrulheiros que andam por aí disfarçados com tudo quanto é pseudónimo de ocasião, assumam a sua identidade e participem do debate conforme deve ser. Debate de ideias/opiniões sem rosto? Sinceramente nunca percebi a necessidade do disfarce, sobretudo por parte de pessoas que eu conheço muito bem e que estão convencidas que o caminho que estão a seguir é o correcto, é o único acertado. Perceber, até percebo e bem... Deste entendimento falarei noutra ocasião. Afinal estamos ou não em democracia? 24 de Março de 2011 18:01