quarta-feira, 30 de maio de 2012

Os "apagões" do BNA...

Na avaliação regular que faz dos principais indicadores macroeconómicos do país, o Comité de Política de Monetária do BNA nunca faz referência ao comportamento do Emprego.
(http://www.bna.ao/uploads/%7Bf11e71df-4dcd-42fc-8030-97f585895ce7%7D.pdf )
De acordo com a teoria "os indicadores de emprego reflectem a saúde global de uma economia ou ciclo de negócios. Para entender como uma economia está a funcionar, é importante saber quantos empregos estão a ser criados ou destruídos, que percentagem da mão-de-obra está a trabalhar activamente, e quantas pessoas estão a declarar desemprego. Para medir a inflação, também é importante acompanhar a velocidade com que os salários estão a aumentar".
Há um outro agregado macroeconómico que também nunca é aflorado com a regularidade necessária pelas instâncias que avaliam o estado da economia nacional.
Trata-se da renda pessoal ou consumo das famílias que tem a ver com o "somatório das remunerações recebidas pelos proprietários dos fatores de produção como retribuição pela utilização de seus serviços na atividade produtiva. Ex: salário, aluguéis, juros, lucros. Renda pessoal disponível (RPD) é a renda com que as famílias contam para poderem consumir.Poupança (S) é a parte da RPD que não foi consumida.
Renda(D) = C + S
".
Como resultado destas omissões, temos um quadro baseado apenas no comportamento dos preços e pouco mais, o que não chega de forma alguma para aferirmos a saúde da nossa economia em termos de estabilidade.
Nem pensar...