quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

TAAG: Depois da tempestade...

[Ponto prévio: Não me acusem de ser um agente da TAAG, mas as informações que me chegaram até ao momento são muito positivas e vêm contrariar todas as outras postas a circular até então através de duas famosas cartas-aladas que andam a esvoaçar por todos os emails desta cidade. Como não me foi possível verificar estas dikas, tomem-nas com o devido cuidado e como sendo apenas uma versão possível do que se está a passar pelas bandas do Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro. O resto logo se verá.] A Inspecção IOSA à TAAG ( Auditoria de Segurança Operacional da IATA)ocorrida nas últimas semanas teve resultados extremamente satisfatórios para a companhia angolana. “Brilhante”, foi como a nossa fonte considerou o resultado da inspecção que é a terceira e que versou sobre todas as áreas operacionais da empresa angolana, nomeadamente manutenção, operações de voo e operações de terra e segurança operacional. Os resultados, claramente animadores para a TAAG, são um sinal muito positivo relativamente ao programa de medidas implementados pelos gestores da companhia aérea nacional de bandeira que assim conhecem, pela segunda vez consecutiva , nota alta nestas inspecções. Foi, recorde-se , na sequencia de uma primeira inspecção IOSA que a TAAG se viu impossibilitada de voar para o espaço aéreo europeu. Outro bom sinal para a companhia é a excelente colaboração da General Electric ( o fabricante dos motores dos Boeing 777/200 ) com a TAAG, na procura de soluções para os problemas verificados nos motores e que conduziram à decisão da Administração da TAAG de paralisar a operação daquela frota até ao completo esclarecimento da origem das suas causas. A General Eletric já descartou qualquer responsabilidade do operador ( a TAAG) nos problemas surgidos nos reactores, pelo que está a dar o maior apoio no sentido de se encontrar soluções para se repor a operacionalidade dos aparelhos da TAAG. Prevê-se que o avião paralisado no Rio de Janeiro possa recomeçar os seus voos dentro de uma semana, enquanto o que está em Lisboa deverá começar a voar em meados de Fevereiro. O terceiro, que está em Luanda será o ultimo a reentrar em operação. Os três aviões estão a receber motores de aluguer , motivo pelo qual se esperou algum tempo. Como se sabe, a procura de motores é grande , sendo a disponibilidade no mercado de aluguer de alguma forma escassa. Componentes precisas para a montagem dos reactores estão também a chegar aos aeroportos onde se encontram estacionadas os Boeing 777-200. A frota de longo curso da TAAG será a meio do ano reforçada com mais duas aeronaves 777-300-ER o que dará um lastro maior à operação da companhia aérea nacional de bandeira angolana. PS- Por acaso até gostava de ser um agente da TAAG, mas era apenas para vender bilhetes, porque o negócio, segundo me dizem, sempre vai dando algum. Não sou agente da TAAG, mas sou filho de um dos funcionários mais antigos da companhia (já falecido), quando a mesma ainda se chamava DTA e o aeroporto de Luanda era apenas um campo de aviação localizado ali pelas bandas da Praça da Independência, onde ainda se encontra um dos seus hangares que agora alberga as oficinas de uma conhecida concessionária automóvel. O meu primeiro contacto físico com os aviões da actual TAAG, com bilhete de facilidade, fez-se com um aparelho que a DTA tinha antes de comprar os friendships. A minha primeira viagem foi de Luanda para Sá da Bandeira (actual cidade do Lubango) no ínicio dos anos 70.