"(...)Como nota de roda-pé diria que o que menos gostei nestas eleições (e foram vários os motivos que alimentaram os meus desgostos para não variar), foi a CNE ter escolhido o ameaçador lema “Vota pela Paz!”, num alinhamento total com a estratégia política de um dos concorrentes.
Com a paz fechada a cadeado no abraço trocado entre os generais Cruz Neto e Kamorteiro, para mim o desafio que ainda existe é o da reconciliação nacional.
Este desafio tarda em ser vencido, porque é contrário à uma certa lógica da confrontação politico-partidária, que mantém o país na “idade média da democracia”.
É esta a narrativa que prevalece transformando os cidadãos em reféns das camisolas partidárias e impedindo que Angola evolua rapidamente para uma República de Eleitores, de acordo com o que reza o artigo 3º da sua LCA. A República dos Partidos vem a seguir".Ainda não somos uma República de Eleitores* - Morro da Maianga