domingo, 1 de agosto de 2010

Director do JA tem um novo herói

Artur Queiroz é um veterano da luta de libertação nacional e do jornalismo angolano, um profissional qualificado e que dá o melhor que pode e sabe para que o nosso jornal seja cada dia melhor que o anterior. Os profissionais desta casa que gostam de jornalismo e têm vontade de aprender sabem, melhor que ninguém, que ele está sempre disponível para ajudar a encontrar as melhores soluções e tudo faz para transmitir aos mais jovens a sua vasta e rica experiência profissional. Com a idade que tem podia estar a tratar de outras coisas, mas não, está a formar jornalistas." José Ribeiro, in “Palavra do Director”- Jornal de Angola(1/Agosto/2010) ::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::: (...) "Inicialmente, os responsáveis começaram por ignorar o problema, depois explicavam que os protestos partiam dos reaccionários do costume, mas como o público não parava de protestar, houve necessidade de enfrentar a realidade, um imperdoável erro de palmatória 11" “11- Referência ao jornalista português Artur Queirós que abruptamente se introduziu como catedrático na imprensa angolana.” (…) “São os apressados “pseudo puristas da falsa cultura”, quem procura confundir a população, usando mimetismos e camuflagens tipo camaleão e, incluindo até, se pudessem, a mudança da pele. Não era legítimo facilitar-lhes o disfarce 15.” 15- Referência ao anarquista Artur Queirós e o grupo de extremistas portugueses do MRPP que, mancomunados com angolanos, se apoderaram de jornais e emissoras logo depois do 25 de Abril de 1974, promovendo agitação, incitando à violência e provocando grande prejuízo à paz e ao povo de Angola.” Sebastião Coelho in “Angola- História e Estórias da Informação” (Março 1999) :::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::: São sobejamente conhecidas as minhas opiniões pessoais a respeito do novo "herói" do "Manribas", pelo que pouco mais terei a acrescentar ao seu cadastro, que continua a ser um manancial de surpresas. Em relação ao passado de AQ que remonta ao tempo da libertação nacional, o mínimo que se pode dizer e pelas informações que disponho, é que ele é bastante nebuloso, pelo que aconselhavamos que o "Manribas" tivesse um pouco mais de cuidado na hora de escolher os seus novos heróis de cabeceira. Se ficassem só por lá, até que não havia grandes problemas. O problema começa exactamente quando o Director de um órgão público de comunicação social transporta para as colunas do único diário nacional uma figura tão controversa como é AQ e o transforma num verdadeiro herói. As referências que fomos buscar ao livro de Sebastião Coelho que conheceu bastante bem o novo "herói" do Director do JA, no tempo colonial, são bastante elucidativas da mencionada controvérsia. Mas são apenas mais umas das muitas que temos vindo a coleccionar sobre a sua figura. Como é evidente e mais uma vez, não podemos estar de acordo com o "Manribas". Aqui fica lavrado o nosso protesto! PS- O "bloguista da praça" referido por José Ribeiro no seu "Último argumento" (será mesmo?) tem nome, já foi citado pelo JA numa outra ocasião, está devidamente identificado no seu blog que é este, é jornalista profissional há mais de 30 anos com carteira (nacional e internacional) passada pelas defuntas UJA e OIJ e sempre procurou assumir as suas responsabilidades. Quanto às supostas facilidades de contacto exibidas pelo "queixoso" em sua defesa e do sagrado principio do contraditório, se o assunto não fosse tão sério respondia-lhe com uma sonora e sincera gargalhada. Só ele sabe porquê.