domingo, 29 de agosto de 2010

Um caso de polícia particularmente grave

"(...) encontraram em estado deplorável vários emissores de onda média (AM) de 100, 50, 25 e 10 Kilowatts e outros de onda curta. Em idêntica situação encontravam-se, segundo as fontes deste semanário, vários geradores, estabilizadores, transformadores de isolamento, cerca de 90 caixas com material áudio completo, assim como antenas e transmissores de Frequência Modulada (FM). “São os equipamentos importados há vários anos de Espanha, ao abrigo de um acordo avaliado em cerca de 100 milhões de dólares”, explicou uma fonte, acrescentando que “os emissores de onda média e onda curta há muito que deveriam ter sido instalados nas diferentes províncias no âmbito do projecto de extensão do sinal da RNA”- in http://www.opais.co.ao/pt/opais/?id=1929&det=15393&mid=271
As informações publicadas este fim-de-semana pelo semanário "O País" são de facto muito graves para quem teve a reponsabilidade de gerir a RNA durante vários anos.
Estas informações não podem deixar ninguém indiferente e muito menos quem tem responsabilidades políticas e judiciais neste país.
Nos armazéns dos Mulenvos (Cazenga) foram encontradas provas que falam por si e que nos dão a imagem real de uma gestão que tem de ser avaliada e responsabilizada em toda a sua dimensão, do topo à base, para se chegarem a conclusões e se agir em conformidade.
De uma empresa que já foi modelo de gestão e fonte de inspiração a nível nacional, a RNA é hoje uma referência das práticas mais negativas e predatórias que se tem memória na história do pós-independência em matéria de gestão da coisa pública.