
quinta-feira, 29 de julho de 2010
Governo faz transparência para inglês ler...

terça-feira, 27 de julho de 2010
Afrikanita lança primeira revista sobre jazz em Angola
Com uma periodicidade inicial bimensal, a Kanitha, que ainda não chegou aos nossos olhos, é uma aposta séria de alguém que já demonstrou que sabe e que só quer fazer mesmo coisas sérias.
Chega de brincadeiras!
Depois da música e de um programa que realiza na Rádio Mais e que vai para o ar no período nocturno, todos os domingos e segundas onde divulga jazz, a Eunice faz com a Kanitha a sua estreia no mercado editorial das revistas, onde é, naturalmente, bem-vinda.
O segundo disco da Eunice José, depois do Weza, está, entretanto, a caminho devendo chegar aos nossos ouvidos em Setembro.
Por tudo isto e por muito mais, a Afrikanitha só pode ser merecedora dos nossos elogios.
Força aí Kanitha!
segunda-feira, 26 de julho de 2010
O novo "dossier" do Jornal de Angola

Na abordagem anterior deste "dossier" destacámos a condição "tremida" com que CC saíu nesta fotografia, numa crítica aberta ao seu desempenho, que reiteramos aqui, pois continuamos convencidos que não foi dado a Caetano Júnior o direito de se defender, depois das graves acusações que lhe foram feitas e com as quais o Director do JA conseguiu convencer a Ministra a "baixar-lhe o pau" a cem por cento.
Compulsados os factos e o direito, diremos que de jure e apesar de Caetano Junior ter sido nomeado pelo anterior Ministro "em comissão de serviço", a lei limita as nomeações e demissões das direcções dos órgãos de comunicação social ao director geral e directores-adjuntos, como sendo uma competência da entidade proprietária da empresa.
CJ era até a semana passada subdirector, pelo que, quer a sua nomeação por Manuel Rabelais, quer agora a sua demissão por Carolina Cerqueira, não parecem ter o necessário respaldo legal, o que também já não é um novidade no nosso imberbe Estado de Direito.
No editorial que ontem subscreveu no JA, José Ribeiro aproveitou mais uma vez o privilegiado espaço público que controla para fazer a "defesa da sua dama", embora desta vez tenha evitado nomear os supostos "prevaricadores".
"O erro vive de mãos dadas com os jornalistas, por isso é que o rigor é um critério distintitivo do jornalismo. Errar no jornalismo pode criar gravíssimos problemas à sociedade ou pode ser apenas um fait-divers. Mas em qualquer caso, exige-se de todos os profissionais o exercício permanente de um grande rigôr, para reduzir a zero a margem de erro".
Nada a contestar nestas sábias "Palavra(s) do Director", que com elas apenas corre o sério risco de se engasgar, pois os erros do "nosso Pravda", com todos os bem pagos cooperantes que lá laboram, continuam a ser mais do que muitos.
No jornalismo há, seguramente, erros muito mais graves e lesivos do interesse público do que as inevitáveis e arreliadoras gralhas.
Mas se é com tais palavras que o Director pretende condenar algum erro mais concreto que terá sido cometido pelo "abatido" Caetano Junior, teremos que saber primeiro do que se tratou, embora já saibamos mais ou menos o que se passou.
Sabemos também que, verdadeiramente, não é este o seu "cavalo de batalha", embora tenha sido citado um "cavalo" que poderia ter surgido como nome de um ilustre visitante na sequência de um erro que foi detectado em tempo oportuno.
JR está preocupado em eliminar outros "erros" mais "subversivos", que têm a ver com a contestação interna que sua gestão editorial e pessoal tem estado a alimentar.
Nesta contestação ele acaba por ter o maior mérito.
sexta-feira, 23 de julho de 2010
Ministra saíu tremida na fotografia do Jornal de Angola

quarta-feira, 21 de julho de 2010
O descontentamento dos editores do Jornal de Angola*

As coisas, ao que tudo parece indicar e contrariando as expectativas iniciais, não mudaram muito, havendo mesmo a registar alguns sinais mais preocupantes desta vez, pois os descontentes falam da existência de uma relação humana e profissional nada saudável na redacção, a traduzir um défice de valores muito dificil de aceitar nos tempos que correm.
Este défice tem a ver, nomeadamente, com a recusa de JR em dar um tratamento igual aos diferentes editores e sub-editores, com a utilização de critérios discricionários que não convencem minimamente os descontentes por falta de consistência.
Os critérios chocam com a dignidade dos descontentes, por serem, em algumas situações, manifestamente discriminatórios e mesmo abusivos, ao ponto de já terem visto textos serem retirados sem qualquer explicação.
Uma das soluções equacionadas para "travar" o "Manribas" e com o propósito de democratizar e dignificar a vida na redacção do JA, passaria pela eleição do Conselho de Redacção (CR), previsto na Lei de Imprensa.
Este Conselho, note-se, não tem nada a ver com o actual "Gabinete Editorial" constituído ao sabor das conveniências de JR.
Uma das competências do CR é pronunciar-se sobre os diferendos de ordem ética e deontológica que oponham jornalistas e a chefia de redacção em relação ao alinhamento, valorização e critérios do material publicado ou a publicar.
* Pode parecer piada mas não é. Com uma redacção composta por mais de cem pessoas, o Jornal de Angola é, provavelmente, um dos jornais mais importantes do mundo. Para além de ser integralmente financiado pelo Estado angolano, o JA não tem qualquer tipo de concorrência, o que signfica dizer que Angola só tem um jornal diário.
sábado, 17 de julho de 2010
O primeiro Secretário-Geral da UJA foi Ndunduma
Nunca imaginei que uma organização como a União dos Jornalistas Angolanos (UJA), da qual sou membro fundador, criada bem no inicio da década de 80, no Hotel Costa do Sol, já não se lembrasse de quem foi o seu primeiro Secretário-Geral.
Contrariamente ao que foi dito agora em comunicado pela UJA e pelo seu patrono, o Secretariado do BP do MPLA, Mário Lopes Guerra que este sábado vai a enterrar não foi o primeiro SG da União que deu a todos nós a primeira carteira profissional. Mas também deu a muita gente que não tinha nada a ver com o jornalismo. Por estas e por outras razões a carteira da UJA ficou famosa.
A minha tem a ref- 037/LDA/UJA 246.
O primeiro SG da UJA indicado pelo BP do MPLA foi Fernando da Costa Andrade(Ndunduma), tendo esta questão da indicação vs eleição suscitado alguma polémica no decorrer da conferência constitutiva da organização. Terei sido eu a pessoa que levantou a maka pois não concordava que no comunicado final ficasse expresso que o SG tinha sido eleito por todos nós.
De acordo com o que me lembro deveria ficar claro que, antes de mais, Ndunduma tinha sido nomeado pelo BP MPLA para ocupar o cargo de SG da UJA.
Na altura, a mesa do encontro que proclamou a UJA era presidida por Miguel de Carvalho (Wadijimbi) na sua qualidade de Director de Informação e Propaganda do MPLA (DIP).
A minha pretensão não foi nada bem acolhida e já não me lembro em que termos foi lavrada a Declaração da Proclamação da UJA.
Curiosamente Wadijimbi foi o último SG da UJA eleito em Congresso, cargo que mantém até aos dias de hoje, enquanto se continua a aguardar (!?!?) que a direcção da União renove os seu expiradíssimo mandato.
Costa Andrade não terá, entretanto, ficado muito tempo à frente da UJA, pois acabou por ser preso pela segurança na sequência da famosa "maka da peça e do quadro", que o afastou durante muito anos da vida política local, assim como outros seus companheiros que participaram do mesmo projecto. Ndunduma foi o único que acabou na cadeia.
Acho que é aí que entra em cena Mário Guerra mas também já não lembro exactamente como é que o falecido foi lá parar, o que tentarei saber próximamente.
PS- Para além de Ndunduma, o jurista Raúl Araujo também foi preso pela segurança como resultado da mesma "embrulhada", em que o grupo da peça e do quadro se envolveu na altura, numa acção de pendor marcadamente crítico destinada a chamar a atenção do Presidente JES para os reais problemas do país.
segunda-feira, 12 de julho de 2010
Um exemplo para o INAC, MINARS, MINFAMU, UNICEF and WHATSOEVER (actualizado)

sexta-feira, 9 de julho de 2010
Sintomas típicos de explosão social (efeito da bola de neve)
Nas últimas semanas as ruas de Luanda foram palco de manifestações (mais ou menos) violentas de puro protesto social, tendo como referência inicial a acção registada nas imediações da Penitenciária de Viana por parte de candidatos a guardas prisionais, desesperados com a ausência de uma resposta concreta relacionada com o seu prometido enquadramento.
Esta acção foi marcada por acções de puro e cobarde vandalismo (apedrejamento) que afectaram cidadãos e as suas viatutras que não tinham nada a ver com o assunto.
Por pouco, um cidadão português que passava pelo local não era morto pelos furiosos manifestantes.
Depois houve a concentração de dezenas de cidadãos nas imediações do Comando Geral da Polícia na baixa de Luanda, que obrigou a corporação a emitir um comunicado bastante "mal humorado" a explicar as razões de tal movimentação, uma vez mais relacionada com situações de enquadramento laboral.
Para além do que se passou no projecto Nova Vida, o destaque vai também para a Petrangol, onde os trabalhadores de uma brigada de limpeza afecta a Casa Militar da Presidência tiveram o mesmo comportamento violento na via pública, insatisfeitos com os raquíticos salários e as péssimas condições de trabalho.
A evacuação do Hospital Central de Luanda com todas as suas consequências sociais enquadra-se igualmente nesta onda de sintomas que vão acontecendo aqui e acolá, tendo agora como principal rosto o comportamento violento dos seus protagonistas, que é claramente um sintoma de ruptura com a ordem (repressiva) estabelecida.
As makas à volta da gestão dos terrenos urbanos e da construçao de habitaçãp social são já uma constante, com as populações das tendas a emitir igualmente sinais de ruptura, havendo já a registar nos zangos ocupações anarquicas de casas recentemente construídas pelo Estado.
Ignorar estes sintomas ou apenas pensar no aumento da repressão como solução não nos parece ser a melhor abordagem para os problemas sociais "que estamos com eles" e que se estão a agravar a cada dia que passa.
O desemprego, a falta de habitação condigna e o aumento da criminalidade são algumas das principais variáveis de uma equação com várias incógnitas.
Luanda está claramente a rebentar pelas costuras na sequência da pressão demográfica a que está sujeita e que não dá sinais de qualquer abrandamento.
Não é bem uma novidade esta constatação, mas há qualquer coisa de diferente nesta nova etapa da vida da nossa caótica metrópole.
Diferente para pior em matéria de estabilidade e segurança, tendo, sobretudo, em conta o chamado efeito da bola de neve.
quinta-feira, 8 de julho de 2010
(Flashback/Julho 2001) O poder judicial está de parabéns
terça-feira, 6 de julho de 2010
Esclarecimento do BAI passou ao lado do fundamental
Socorro-me aqui de um dos comentaristas anónimos deste blog para referir que,"PEP quer dizer Politically Exposed Person (entidades com exposição politica, como empresas públicas, também são consideradas). Não é crime ser PEP, crime é ser um PEP criminoso. As entidades com exposição política representam um potencial de corrupção e por esta razão o sistema financeiro deve estabelecer uma relação mais cuidada, com mais perguntas na presença de transações suspeitas para eliminar a possibilidade de lavagem de dinheiro. Para vossa informação, todos os senadores americanos são por definição PEP e os bancos têm um tratamento especial na relação que mantêm com eles."
Com esta explicação do meu anónimo comentarista, ficou ainda mais claro que, conforme já tinha referido, as preocupações dos inspectores norte-americanos estão direccionadas para a Sonangol, de quem pouco sabem e sobre quem tudo querem saber, ao abrigo do cada vez mais apertado sistema de controlo do mercado financeiro dos EUA, que começou a ser implementado a partir do 11 de Setembro.
O reconhecimento feito este ano pelo "boss" da Sonangol de que a sua corporação não tem contabilidade ao nível das exigências internacionais acaba por ser a cereja em cima de um bolo demasiado opaco para os desconfiados gostos da cada vez mais refinada transparência norte-americana em nome do combate à corrupção, narcotráfico e terrorismo.
quinta-feira, 1 de julho de 2010
Sonangol na mira telescópica do Tio Sam
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