Jorge de Oliveira que se encontrava a residir em São Tomé.
Uma história, recorde-se, prontamente noticiada (e denunciada) na altura pelo Folha-8, com honras de manchete.
Cerca de um ano depois a tentativa de esclarecimento do cabeludo dossier pelo NJ acabou, entretanto, para quem leu a matéria com alguma atenção, por provocar alguma confusão, pois em dois artigos distintos o mesmo jornal apresenta-nos versões c0ntraditórias dos factos, o que começa por ser visível na forma como os textos foram titulados.
No primeiro trabalho, que não está assinado, sente-se claramente que a "intenção" do autor é a de proteger políticamente a figura do exonerado Ministro do Interior.
Na segunda versão assinada por Isabel João, o panorama apresentado é bastante diferente, tendo, como é evidente, um resultado diametralmente oposto para a imagem do General agora caído em desgraça.
Há ainda a particularidade de, nos dois textos, as fontes citadas pelo NJ serem anónimas.
Neste caso e em nome da recomendável coerência jornalística não teria sido melhor que o editor de serviço fizesse a harmonização das duas matérias e desse à estampa apenas um texto?