Obama está a viver, provavelmente, o pior momento do seu mandato. Corre o risco de terminar pior que Jimmy Carter e não ser reeleito. Como ajudar o brother?
A última vez que aqui estive em 2007, Obama estava a disputar as primárias no Parrtido Demomocrático. Regresso a Washington para ver Obama, no maior dos sufocos/desesperos a lutar pela sua sobrevivência política como primeiro presidente negro dos Estados Unidos. Alguns dos seus críticos à esquerda, acham que ele tem sido apenas o primeiro presidente não branco dos EUA e pouco mais...
Obama está a viver, provavelmente, o pior momento do seu mandato. Corre o risco de terminar pior que Jimmy Carter e não ser reeleito. Como ajudar o brother?
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Não sei a quanto tempo este camarada decidiu acampar na avenida mais famosa do mundo, a Pensilvânia Av., diante da Casa Branca, para protestar contra o envolvimento dos EUA nas várias e destruidoras guerras por este mundo fora, em que tem participado.
Já imaginaram quanto tempo duraria um protesto do género em Luanda, nas imediações do Palácio da Cidade Alta?
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JES felicitou o seu camarada, amigo e kota, Pinto da Costa (PC), por uma proeza que ele próprio ainda não conseguiu realizar, ao fim de cerca de 32 anos de poder. O novo/velho Presidente de São Tomé dirigiu os destinos do arquipélago nos primeiros 15 anos da sua vida como país independente sem ter sido eleito. PC regressa agora ao poder legitimado pelas urnas.
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Eleições presidenciais para mim são mesmo eleições presidenciais. O cidadão tem o direito de eleger o Presidente da República, sem estar confrontado/pressionado com outras escolhas. O modelo atípico "descoberto" pelo MPLA e plasmado na nova constituição do país não me convenceu nem um bocado, embora saiba que ele foi produzido no laboratório com propósitos muito claros e estratégicos
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Foi a 28/08/63, que Martin Luther King (MLK) pronunciou em Washington o célebre discurso "I Have a Dream".
48 anos depois, será inaugurado aqui em Washington no próximo dia 28 um monumento (memorial) dedicado à sua pessoa, localizado na zona mais simbólica do país. MLK será assim o primeiro negro a possuir no National Mall um monumento em sua honra, depois de ter sido igualmente o primeiro e até agora único black, a ter uma estátua dentro das instalações do Congresso.(http://www.facebook.com/l.php?u=http%3A%2F%2Fwww.mlkmemorial.org%2Fsite%2Fapps%2Fnlnet%2Fcontent2.aspx%3Fc%3DhkIUL9MVJxE%26b%3D1601381%26ct%3D9375595%26notoc%3D1&h=vAQAetBaOAQDwLGVNEzjkXOz7Qhe8eo2tpBx9DzRnbibT7Q)
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Acabo de ouvir na Emissora Católica de Angola que o SME não permitiu a entrada em Luanda de dois jornalistas moçambicanos que vinham fazer a cobertura das actividades da SADC. Não gostei do que ouvi. Maputo desburocratizou bastante a entrada dos angolanos em Moçambique. Este recado é para Sebastiao Martins. A SADC está de "parabéns" por mais este progresso à caminho da integração total no ano de São Nunca à tarde...
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Não se trata de culpar ninguém, RSalvador e muito menos de defender, como parece ser a tua preocupação. Os jornalistas moçambicanos se viajaram sem visto, deviam estar a pensar na aplicação do principio da reciprocidade, porque de facto na fronteira de Moçambique os angolanos são tratados como irmãos.
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Há o caso de uma moçambicana casada com um angolano, com filhos angolanos que vive no Huambo há já alguns anos e até agora ainda não conseguiu regularizar a sua situação migratória. Esta informação pode estar desactualizada...
http://www.facebook.com/photo.php?fbid=1878942227862&set=a.1472654430921.54842.1670467054&type=1#!/photo.php?fbid=1875399179288&set=a.1472654430921.54842.1670467054&type=1&theater
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Nos States não há lei de imprensa. Nos States a Constituição proibe expressamente (1ªEmenda) que o Congresso regulamente a liberdade de expressão/liberdade de imprensa. Nos States não há carteira profissional, não há organização nacional, não há pré-condições para se ser jornalista, incluíndo ao nível da formação. Nos States há muitas, mas mesmo muitas organizações que trabalham com os médias e com os jornalistas
(http://www.facebook.com/l.php?u=http%3A%2F%2Fwww.spj.org%2Fethicscode-port.asp&h=oAQB1_624AQBdiWV-qBvAQHK4MZ5fz3ReKMMfC__8VHOqGg)
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Angola, a RDC e as Seychelles são os três países "empatas" da SADC, segundo Beatriz Morais, que uma vez mais em declarações esta manha a RNA justificou as razões que levam o nosso país ainda a não ter implementado o Protocolo de Comércio. Todos os anos ouvimos estas dikas. Deve ser para não variar...
http://www.facebook.com/photo.php?fbid=1878942227862&set=a.1472654430921.54842.1670467054&type=1#!/photo.php?fbid=1877171863604&set=a.1472654430921.54842.1670467054&type=1&theater
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Já deixei Washington. Estou desde este sábado em San Diego, na Califórnia. Aqui tudo me faz lembrar os filmes de cobaiada da minha infância/adolescência. Lembram-se da Estação de Santa Fé? Está aqui inteirnha da silva. San Diego faz fronteira com Tijuana/México. Já começa a cheirar a cocaína...
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San Diego dorme em profundidade (são 4.45 da madrugada), mas eu já consegui ouvir o noticiário do meio dia da Ecclésia, melhor do que às vezes oiço aí em Luanda no meu rádio de pilhas…
Ainda há quem pensa em controlar a comunicação.
A Internet veio derrubar todas as cortinas, incluindo a nossa, que é de capim, mas que tem complexos de ser de ferro…
Viva o artigo 19 da Declaração Universal dos Direitos Humanos!
(Todo o indivíduo tem direito à liberdade de opinião e de expressão, este direito implica a liberdade de manter as suas próprias opiniões sem interferência e de procurar, receber e difundir informações e ideias por qualquer meio de expressão independentemente das fronteiras)
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Os jornalistas moçambicanos tinham visto segundo apurou a Ecclésia. O SME diz que não. A Eccélsia teve acesso a uma cópia de um dos passaportes do jornalistas moçambicanos, onde consta o visto de entrada em Angola. Ainda segundo a ECA, os moçambicanos terão sido objecto de alguns "mimos" nada fraternos no "aeroporto das catanas". Afinal de contas Simão Milagre, em que é que ficamos? Alguém está a ficar muito tremido nesta fotografia...
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O problema de fundo para mim é que Angola continua a ser "governada" pela segurança. Mesmo os políticos do regime têm receio/medo de questionarem algums critérios utilizados pela bófia para gerirem determinadas situações.
O Estado policial/repressivo do passado deu lugar a uma versão mais moderada que é o estado da "inteligência", mas que não deixa de ser um estado que sempre que pode bloqueia o estado democrático de direito. Por isso é que Angola é sempre uma caricatura, quando estamos a falar de coisas mais sérias, como a democratização e a transparência...
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A última pessoa com quem falei em Washington foi um angolano, chamado Rafael Marques.
Conhecem?
RM está na capital norte-americana há cinco meses numa “missão impossível”. Ele está a reflectir sobre as melhores formas de se combater a corrupção em Angola, que na sua avaliação já é o principal obstáculo à democratização do nosso país.
Vamos ter novidades deste jornalista nos próximos tempos, que já é nesta altura, provavelmente, o único angolano do ramo a trilhar com alguma profundidade os caminhos do jornalismo de investigação, com as suas atenções viradas para o campo da política/economia.