quinta-feira, 5 de abril de 2012
O heroísmo de um repórter... (em actualização)
Fiquei muito perturbado com o que se passou com a malta da TPA, antes de ser resgatada. Tinham-se passado mais de 15 horas, com feridos gravíssimos e sem qualquer tipo de assistência. O Mágico viu a morte a chegar de forma lenta, determinada e implacável. "Acordou" morto. Ainda não sei como é que os outros vão ficar, mas de certeza que não vão ficar bem. Recentemente a propósito da morte da jornalista (do olho tapado) na Síria, interroguei-me se valia a pena fazer jornalismo em determinadas circunstâncias, se a vida/saúde de um jornalista valia pena uma grande reportagem. Estou perturbado, confuso e particularmente chocado com o que aconteceu ao Cose e aos seus companheiros. Foi muito sofrimento. Uma vez mais persegue-me a imagem do homem a morrer de sede na praia em frente ao mar...