Por razões que se percebem facilmente, o deserto está a ficar ainda mais desértico, quando em ano de eleições deveria acontecer exactamente o contrário, pelas grandes responsabilidades que a comunicação social tem no esclarecimento da opinião pública.
Em vez do debate e do contraditório, o que temos assistido é a uma verdadeira invasão do marketing institucional/político com o surgimento de "ene" programinhas do tipo "Angola em Movimento" virados de forma ostensiva para uma agressiva promoção da actividade governamental com evidentes propósitos eleitoralistas.