
domingo, 28 de dezembro de 2008
O exemplo de uma capa verdadeiramente bombástica! (arquivo)

O último VIP a ser preso em 2008

Carlos Leitão que já foi Presidente do Padepa, o partido da oposição que mais se destacou pela sua coragem física, termina o ano 2008 atrás das grades, acusado de um crime muito estranho. O de ter falsificado os estatutos de um partido que vai ser extinto dentro dos próximos dias, numa altura em que o seu anterior líder, Luís Cardoso, já abandonou o leme da agremiação, na sequência do desastre eleitoral.
O Padepa, à semelhança do que vai acontecer com um vintena de consortes, vai ser extinto porque não conseguiu obter o mínimo dos votos necessários para se manter à superficie.
quarta-feira, 24 de dezembro de 2008
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
O caos prepara-se para ceder lugar ao terror (actualizado aos 25/12)

domingo, 21 de dezembro de 2008
Crise financeira: Balzac é que estava cheio de razão

Finalmente, em Portugal, os banqueiros vão se sentar no banco dos réus.
Era bom que os juízes nem permitissem que eles se sentassem.
Era bom que passassem todo o tempo do julgamento de pé, para perceberem quanto é doloroso para os depositantes verem as suas poupanças de dezenas de anos seriamente ameaçadas, por culpa da sua ganância, das suas vigarices e das suas patifarias.
A actual crise veio confirmar a péssima fama que ao longo dos tempos os banqueiros, herdeiros dos agiotas, sempre tiveram.
Definitivamente os banqueiros não são pessoas sérias e muito menos honradas.
Nunca, como nos tempos que correm, Honoré de Balzac teve tanta razão, quando há mais de 300 anos escreveu que "por detrás de todas as grandes fortunas esconde-se sempre um crime".
Quem faz do mundo gato-sapato...

Angola, o MPLA e a Declaração Universal dos Direitos Humanos
sábado, 20 de dezembro de 2008
O dono deste blog foi preso?


Obrigado pela preocupação, mas o dono do blog, contrariamente ao que aconteceu com o Carlos Leitão do futuro ex-PADEPA, continua a gozar de todos os direitos fundamentais previstos na Constituição angolana.
A vida e a liberdade são, sem dúvida, os mais importantes.
A não actualização do blog tem apenas a ver com as festas e com alguma preguiça (qb) do seu proprietário.
Ao Carlos Leitão, onde quer que ele se encontre, só lhe podemos desejar coragem (muita) para enfrentar mais este teste do Estado de Direito que estamos com ele.
Tendo em conta o seu preocupante estado de saúde, de acordo com as notícias postas a circular, esperemos que não lhe aconteça pior.
Independentemente de tudo quanto possa ter estado na origem desta detenção, não há nada em nosso entender que justifique esta retirada do Carlos Leitão da livre circulação de pessoas e bens.
A não ser, que Leitão já esteja a pagar o preço por ter alinhado com a UNITA na recente campanha eleitoral.
Se for assim, estamos conversados. Mal conversados, como é evidente.
sábado, 13 de dezembro de 2008
Grito do Ipiranga na rádio estatal? (actualizado aos 15/12)

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
Conheça a Declaração Universal dos Direitos Humanos

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
As licenças de comunicação social, o concurso público e a Deputada Tchizé dos Santos

domingo, 7 de dezembro de 2008
As dúvidas do economista Alves da Rocha

Até que ponto o Banco Nacional de Angola, enquanto autoridade cambial e supervisora, conhece, em toda a extensão e profundidade, as aplicações no exterior das reservas externas da Banca?
Há todas as garantias de que não tenham sido aplicadas em derivativos de elevado risco, que nas actuais circunstâncias parecem ser todos?
Existem garantias efectivas de que as nossas reservas internacionais liquidas (cerca de 20 mil milhões de dólares no final de Setembro do corrente ano) não tenham sido envolvidas em aplicações de elevado risco?
Não seria de bom tom explicar-se, publicamente, esta situação?"
(Extracto de um texto de Alves da Rocha publicado esta semana no Novo Jornal)
Quem foi que disse que a economia angolana ia passar ao largo da actual crise?

sábado, 6 de dezembro de 2008
As duas Mutambas: Mais um atentado ao património de Luanda



O governo em mais uma das suas equivocadas intervenções ao nível da gestão urbana da cidade de Luanda, decidiu destruir os sólidos, inquebrantáveis e já históricos bancos da nossa velha Mutamba.
Quantos anos terão eles?
Mais de 50, provavelmente.
Quantos e quantos angolanos já não repousaram naqueles bancos o seu traseiro à espera do machimbombo para a Terra Nova ou para o Bairro Popular?
Em seu lugar foram colocadas umas “coisas descartáveis” com um ar bastante modernaço, mas cuja vida útil tem desde logo os seus dias contados pela fragilidade do material usado.
A questão que se coloca, uma vez mais, diante de tanta cegueira e falta de consideração pela memória desta cidade que é de todos nós, tem a ver com a necessidade de se destruírem os velhos e já simbólicos bancos.
Quanto a nós, o projecto de revitalização daquele local da nossa cidade, não tinha qualquer necessidade de substituir os velhos bancos e toda a restante estrutura de apoio, que estavam em perfeitas condições de aguentar firmes mais 50 anos.
Uma boa limpeza e uma boa pintura seria o recomendável e o necessário, a dispensar a entrada em cena do camartelo.
Como os bancos deste lado da Fazenda (actualmente é a sede do Ministério das Finanças) ainda não conheceram o mesmo trágico destino dos seus parentes da frente, deixamos aqui o nosso apelo desesperado: Não os destruam, deixem-nos agora coabitar e concorrer com as novas estruturas lá colocadas para ver quem é que vai ganhar a corrida do tempo e do desgaste.
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
O Presidente da República só pode ser eleito por sufrágio directo, secreto e universal

É uma tranca que foi colocada na porta principal do país para impedir o regressso ao passado totalitário da nossa história.
No “pacote” o seu ponto 4 não deixa qualquer margem para dúvidas, nem permite nenhuma interpretação que possa alimentar de jure a tal corrente, citada por José Eduardo dos Santos, que defende o sufrágio indirecto.
Por outras palavras, em Angola o próximo Presidente da República só pode ser eleito de uma forma.
Nenhuma revisão do actual texto constitucional pode passar ao lado do sufrágio universal, directo secreto e periódico na designação dos titulares electivos dos órgãos de soberania e do poder local. É o que está escrito. É a lei!
Não há como ultrapassar esta barreira.
O grande teste da democratização será pois a aprovação da primeira Constituição para Angola.
Depois de ter aprovado todos os textos constitucionais que já figuraram no nosso ordenamento jurídico desde 1975, o MPLA volta a estar sozinho em pleno regime democrático, desta feita por ausência de qualquer oposição, com a grande responsabilidade de fazer aprovar uma constituição que nos dignifique a todos.
Do que “sobrou”, como divergência de peso da fracassada constituinte da segunda República, quando a oposição ainda tinha alguma capacidade de negociação, está claro que o grande desafio do MPLA é desenhar um sistema de governação assente num modelo democrático já testado internacionalmente e não tentar “descobrir” novamente uma solução angolana apenas para resolver problemas de conjuntura.
Os homens passam, os países ficam.
Mais claramente do que isso talvez fosse necessário dizer que, praticamente, já não há nada para inventar em matéria de modelos constitucionais.
Ou é ou não é.
Agora tentar querer ser tudo e depois, na hora da prestação de contas, não ser nada é que não dá.
Não é, certamente, um modelo democrático.
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
Poligamia, direitos humanos, Igreja Católica e celibato

terça-feira, 2 de dezembro de 2008
O "GURN" de Barack Obama

Há qualquer coisa de estranho ou de pouco compreensível nas actuais movimentações de Barack Obama visando a constituição do próximo executivo norte-americano que entrará em funções na última semana de Janeiro de 2009.
Para quem tanto falou em mudança (Change! Change! We Can! We Can!) começa de facto a fazer pouco sentido as suas opções pelo passado, com o regresso à ribalta de algumas figuras dos democratas que já tinham passado pela administração Clinton e que se preparavam para ir para a reforma.
Sem termos nada contra a senhora, a sua escolha de Hillary Clinton para a chefia da diplomacia dos EUA (Departamento de Estado) é igualmente bastante questionável do ponto de vista da tão apregoada mudança.
Com a mulher vem certamente um “quiducho” muito especial, que já foi Presidente dos Estados Unidos e que por pouco não quebrava uma das limitações fundamentais da Constituição escrita por George Washington e seus companheiros há mais de 200 anos.
Esta limitação tem a ver com a impossibilidade de algum cidadão norte-americano, eleito presidente dos States, vir a ocupar a Casa Branca por mais de oito anos.
Ora se Hillary não fosse derrotada por Obama, Bill Clinton teria certamente a possibilidade de voltar a ser inquilino da Casa Branca e a exercer um novo mandato, desta vez através do controlo remoto e das conversas horizontais com a sua “quiducha” na hora do bem bom, onde a “malandragem” é quem mais ordena.
Já estão, certamente, a pensar na Mónica Lewinsky e nos charutos do “nosso” Bill, que, mal ou bem, já foi considerado o “primeiro presidente negro” que chegou ao poder nos EUA.
Não é nada disso, pois o que lá vai, lá vai…
Para além da “tralha” democrata, onde Obama está a ir buscar muitos dos seus colaboradores, o que mais nos surpreendeu (a nós e a muito boa gente) foi, entretanto, a manutenção no cargo do actual Secretário da Defesa, Robert Gates, até a conclusão da retirada das tropas invasoras do Iraque.
Aí é que o “caldo da mudança” entornou completamente, pois por mais que o “nosso” Obama nos explique não vamos entender mesmo nada de nada, a levantar desde logo sérias dúvidas em relação à consistência do seu inovador projecto.
Dúvidas e interrogações que os seus adversários mais à esquerda já transformaram em certezas e em duras críticas de quem está convencido que o poder na América nem sequer vai conseguir escurecer o suficiente para ser diferente do anterior.
Obama está, claramente, a trilhar os caminhos que o levarão a criar um estranho, incoerente e inconsistente “GURN” lá nos States.
Sinceramente, espero estar redondamente enganado nesta avaliação tão pouco simpática sobre a estratégia do nosso "meio conterrâneo".
Depois de já ter conversado com Maccain, resta agora saber se ainda não lhe passou pela cabeça falar igualmente com o “deposto” George W. Bush.
Se por acaso for essa a sua intenção, sugerimos-lhe que convide Bush filho a ocupar uma nova pasta a criar (outra sugestão da nossa lavra) e que seria o Departamento do Perdão.
À frente deste novo pelouro, o trabalho de GB seria andar, durante os próximos quatro anos, por todas as capitais do mundo (sem nunca regressar a Washington) a pedir perdão e desculpas por todas as maldades internacionais que os Estados Unidos cometeram durante a sua administração e do seu pai, mas não só.
Nesta peregrina função, a primeira capital que George Bush deveria visitar seria Bagdad, no Iraque.
Ele sabe muito bem onde é que fica.
Até sabia onde é que o enforcado do Saddam Hussein tinha escondido as tais armas de destruição massiva, que nunca foram encontradas, mas que serviram de pretexto para justificar uma das mais vergonhosas e destruidoras invasões que já fomos testemunhas nos dois séculos em que temos estado a viver.
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