A revista "Vida" do semanário "O País" que publicou esta fotografia, identificando-a como sendo uma "kubata de pau-a-pique", só pode estar profundamente equivocada.
Na fotografia mais pequena, que, com a devida vénia, fomos retirar ao blog Pululu, pode ver-se o que é de "facto e de jure" uma cubata de pau-a-pique.
Trata-se de uma tecnologia bem angolana que consiste em entrelaçar paus ou canas no sentido vertical e horizontal que depois são revestidos a barro dando assim origem ao surgimento das sólidas paredes do que deve ser uma verdadeira cubata de pau-a-pique que não pode ser confundida com uma palhota qualquer.
Lembro-me bem dessas angolaníssimas cubatas, porque a minha avô tinha construído algumas no Katambor.
No Bairro Operário dos nossos dias ainda podem ser encontrados vestígios desse tipo de construção.