(...)
«Devemos aprovar regras mais claras para pôr cobro a uma certa promiscuidade que ainda se verifica hoje. Um membro do Governo pode ser detentor de quotas numa empresa mas não deve ocupar-se da sua gestão nem desrespeitar o princípio da isenção, da imparcialidade no exercício das suas funções administrativas. Devemos corrigir todas as práticas negativas que afectam a imagem do MPLA. Estas são algumas pistas que deixo para aprofundamento posterior na firme convicção de que de facto faremos tudo para que o MPLA seja cada vez melhor e ajude o país também a mudar.»
-José Eduardo dos Santos no CC do MPLA em Junho de 2008]
NA-Se isto não é "correcção" de tiro, que em política significa não estar bem de acordo, então arranjem-me uma outra expressão para classificar a avaliação feita pelo PGR aos últimos pronunciamentos do PR sobre a problemática da promiscuidade ao mais alto nível da governação.
Discordar é um direito que nos assiste a todos e com o qual estamos perfeitamente de acordo.
Já não estamos de acordo com o PGR quando ele diz que o PR não disse que havia promiscuidade.
O PGR tem, obviamente, que ser um bom entendedor para quem meia palavra deveria bastar.
Neste caso o PR utilizou muito mais do que meias palavras. Utilizou todas as palavras necessárias para denunciar a existência da promiscuidade praticada por vários titulares de cargos públicos.
O PR disse-o e com todas as letras.