segunda-feira, 26 de abril de 2010

Quem copiou quem?

Sinceramente, acho os indicativos da Zimbo e da TPA muito parecidos entre si, não havendo muitas dúvidas quanto ao facto das duas locais terem ido beber o mesmo conceito à SIC-Notícias. A "confusão" é tão grande que, no outro dia uma pessoa que me é muito próxima, mas não faz muita diferença entre os canais, jurava-me a pés juntos que a Analtina Dias tinha deixado a TPA e já estava a trabalhar na TV/Zimbo. Cedo descobri que a "confusão" estabelecida pela minha fonte era apenas o resultado da semelhança existente entre os indicativos dos noticiários da TPA e da Zimbo, depois da Analtina ter voltado aos ecrãs do canal público, como pivot de informação. Já agora e aproveitando esta história das semelhanças, o que mais gostaría de ver nos próximos tempos era que a TPA se aproximasse um pouco mais da Zimbo em matéria de critérios editoriais, com destaque para o contraditório, o pluralismo e a abrangência. Neste âmbito não me importava mesmo nada que as duas ficassem bem parecidas uma com a outra, desde que fosse a TPA a copiar por inteiro a concorrência, sem fazer da Zimbo nenhum modelo de virtudes jornalísticas que ainda está longe de ser. Ganharia antes de mais o direito constitucional dos cidadãos a serem informados sem impedimentos nem discriminações. Sairíamos todos a ganhar, menos alguns "caras" que eu conheço muito bem e que, embora já pertençam ao passado, mantêm-se bem presentes nas redacções com todo o seu excesso de zelo e como verdadeiros cipaios de uma política cinzenta e baça que ninguém assume em público. Já agora, aconselhava vivamente as duas concorrentes locais a copiarem o paradigma editorial SIC-Notícias, que este sim é o meu modelo de virtudes jornalísticas, até onde é possível ir a liberdade de imprensa. Como já "xerocaram" o indicativo, façam agora mais um esforçozinho e copiem tudo o resto. Vá lá... Vá lá...