domingo, 10 de janeiro de 2010

O primeiro cartão vermelho do CAN

A primeira cartolina fatal acaba de ser exibida directamente e por todos nós, enquanto árbitros de bancada, à equipa dos independentistas de Cabinda no geral e em particular ao sanguinário “time” do Comandante Jimi da FLEC/PM do “embaixador” Rodrigues Mingas. Alvejar e matar jogadores de futebol não foi certamente a melhor jogada feita pelos "terapêuticos" independentistas, por mais publicidade e visibilidade que tenham conseguido para a sua causa. É generalizado o estado de choque, de repulsa e de condenação provocado por esta desastrosa acção, junto da opinião pública nacional, africana e internacional. A cartolina vermelha que daqui exibimos, visa penalizar uma falta gravíssima por manifesta intervenção terrorista dos adversários do CAN, num campo, o dos civis, em que não há qualquer argumento que a possa justificar. 6 comentários: JotaCê Carranca disse... Peço autorização para utilizar este artigo no Pensar e Falar Angola, uma vez que retrata o que pensamos e está muito bem feito. O que não é novidade, diga-se. 10 de Janeiro de 2010 11:32 Wilson Dadá disse... Está concedida. 10 de Janeiro de 2010 11:47 Will BENTO TONET disse... Estou plenamente de acordo. Por mais que não gostemos de um regime, por mais que ele seja injusto e incoerente nas sua acções como é o nosso caso. A vida deve permanecer como um bem precioso, um bem que não deve em caso algum ser utilizado como forma de conquistar algo.Os homens da FLEC estão a demostrar o que são, são terroristas e malfeitores que julgam-se no direito de conseguir uma independência com a força, matando os nossos compatriotas.Na verdade o que eles querem não é a independência, é a necessidade de possuir e usufruir dos recursos de Cabinda, por intermédio do jogo sujo.Eles ganharam visibilidade certamente, mais perderam a consideração e o respeito dos angolanos (de Cabinda ao Cunene).Os angolanos devem permanecer unidos e firmes, o CAN deve continuar, a vida também e as pessoas devem ser devidamente responsabilizadas, incluindo os Srs. Bento Bembe, Jimi e outros.Por mim, o cartão vermelho é pouco, a FLEC deve ser irradiada das competições que visam a conquista do poder em Angola. PÁTRIA NUNCA MAIS ESQUECEREMOS O HERÓIS DE 4 DE FEVEREIRO.VIVA ANGOLA . 10 de Janeiro de 2010 15:02 septuagenário disse... Vai levar muitos anos para se aceitar o grito "De Cabinda ao Cunene", com capital em Luanda.Porque, os dirigentes com cultura luandense, alem de Cabinda, tem umas lihnas rectas d fronteira no sul e no leste, a que não dão a mínima importância.E, infelizmente, a maioria dos dirigentes africanos, não passam de um prolongamento do braço colonial, que nunca conheceu os povos africanos por dentro. 10 de Janeiro de 2010 18:02 Gil Gonçalves disse... No fundo, muito no profundo, a questão fundamental é que como seres humanos ainda somos muito primitivos. Na verdade ainda há pouco tempo deixámos de assomar nas cavernas. Temos muito caminho para palmilhar, para aprendermos a sermos civilizados. Ainda estamos muito longe disso. Ainda não saímos da barbárie que alguém chamou de civilização. Ainda não sabemos o que é a sã convivência. Por enquanto limitamo-nos a destruir o outro. E que não aconteça o esperado suicídio colectivo. 10 de Janeiro de 2010 21:00 Calcinhas de Luanda disse... No fundo o MPLA agradece pois a FLEC acabou por se colocar numa posição intolerável. Penso que esta história de Cabinda já foi longe demais e que está na altura de os diversos intervenientes se sentarem e conversarem de boa fé. Angola via MPLA errou ao usar em benefício próprio o dinheiro do petróleo de Cabinda não garantindo que uma grossa fratia de tais rendimentos ficasse no território. Os interessados na independência de Cabinda a meu ver estão apenas ao serviço de estranhos a Angola e a Cabinda. É evidente que Angola nunca aceitará a separação deCcabinda pois isso seria aceitar a desfragmentação da unidade territorial de Angola. Não foi por acaso que os Portugueses resolveram integrar administrativamente Cabinda em Angola. Sempre actuaram, em termos territoriais de forma muito pragmática. Aliás, não fora a Conferência de Berlim onde Portugal para tentar proteger os seus territórios cedeu uma fatia para acesso do Congo ao mar, e nunca teria havido descontinuidade territorial entre Cabinda e o restante território de Angola. A meu ver esta é a altura para se implementar uma solução federativa para Angola. O caso do Brasil é uma demonstração do sucesso de tal solução. Também aqui houve tentativas de secessão e no entanto todos os diferendos se resolveram de forma adequada. Cabinda isolada será presa fácil para os países vizinhos, iniciará o processo de fragmentação tribal de Angola, processso este que se estenderá, como uma praga aos países vizinhos e dará certamente início a um novo período de guerras civis. Será bom para a rapaziada do petróleo e das armas. Ou seja, interessará muito boa gente mas certamente não interessará aos Africanos que tenham dois palmos de testa. Não é por acaso que a política Portuguesa, ao contrário do que se passou com Timor, anda a assobiar para o lado nesta questão de Cabinda. Para o MNE português a questão de Cabinda não existe. 11 de Janeiro de 2010 11:04 Gil Gonçalves disse... Convém também salientar que existem diariamente vários actos de terrorismo em Luanda e não são denunciados. A FLEC comete actos de terrorismo em Cabinda, condenáveis. Em Luanda é o Banco Millennium Angola. Já estamos de portas e janelas fechadas. Apesar das queixas este banco diz: «Já sabemos». Não liga, talvez porque o Governo angolano protege actos terroristas selectivos?!Angola, paraíso do crime. Banco Millennium Angola, um banco terrorista.Denúncia recebida por email. Quando os nazis da Teixeira Duarte SA, instalavam a câmara de gás, alguns trabalhadores, angolanos claro, advertiram: «voçês vão morrer intoxicados.» No r/c estão sempre crianças. Que importa!? São negras, não têm qualquer valor. São menos uns negros que não mais incomodarão. O mais importante é facturar sob os cadáveres do navio negreiro angolano sem proa. Banco Millennium Angola, Um banco irresponsável e de má-fé. Rua Rei Katyavala 109, Luanda. Espoliaram o terreno das traseiras. Tem gerador com fumo mortal e poluição sonora, trabalha dia e noite, faz-nos do sono um pesadelo. Crimes, só criminosos nesta selvajaria marxista-leninista. A viver assim é com certeza um futuro muito violento que renasce. 11 de Janeiro de 2010 14:47 Anónimo disse... Depois do Can, os terroristas vão passar mal! É carga!!! Pelos vistos JES não reuniu atoa com os dois Congos à margem do can. Vai ser penetração em território congolês e no estrangeiro para capturar os cabecilhas. Angola pode fazê-lo como devem calcular. Lembram-se quando Bento Bembe esteve em apuros na Holanda, pronto a ser extraditado, os cabindas gritaram que um filho de Angola precisaria de ser defendido...Aí não me perguntem como tudo aconteceu. 12 de Janeiro de 2010 09:50 Assídua disse... Eu gostaria de poder mostrar a "cartolina amarela" a uma outra equipa interviniente...enfim o Togo até ontem, reclamava não ter recebido uma mensagem de condolências oficial!!!! Alô, há alguém em casa??? A diplomacia vai entrar em campo???!!!Pêsames as famílias enlutadas. 12 de Janeiro de 2010 15:41 Anónimo disse... Com este ataque, criou-se uma brecha para as FAA a semelhança da UNITA, partirem os cornos e acabarem com a FLEC Militar. Fogo nos gajos da FACU.- 12 de Janeiro de 2010 16:04