Saibam, entretanto, que a grande semelhança tem a ver com o facto de ambos actuarem ou puderem vir a actuar em golfos, a saber: O Golfo de Aden e o Golfo da Guiné.
Respostas:
Gil Gonçalves disse...
Nenhuma, ambos são: «Mas que grande droga»
Sobre a Guine:Não sei qual é a diferença e gostaria muito de saber. Há cerca de ano e meio-dois, li num site um artigo escrito por um jornalista que os somalis ditos piratas eram na verdade pescadores que atacavam os navios porque: 1) alguns pescavam tudo e não deixavam nada (coisa que também acontece na costa angolana); e, 2) outros despejavam naquelas águas tambores cheios de lixo nuclear e outros.
11 de Abril de 2010 14:00
Anónimo disse...
Em relação aos da Guiné-Bissau e ao bloqueamento das contas bancárias nos EUA, porque nunca se mencionam os mafiosos italianos que com eles traficam? Na revista brasileira Carta Capital (tem site, é só colocar os 3w os pontos e o com) de 31 Março 2010, tem uma entrevista desta com Antonio Nicso (AN), jornalista e pesquisador, residente no Canada e Nicola Gratteri (NG), procurador antimáfia do tribunal de Reggio Calabria. Na entrevista, diz AN que o Brasil assume cada vez mais o papel de país de trânsito da cocaína; que esta parte do Brasil, onde grandes sinergias estão sendo criadas com a Africa, principalmente com a Guiné-Bissau. Parte de África é controlada pelas famílias Ndrangheta (mafiosos da Calábria). Volumes com 200 kgs de droga transitam pelo Sahara em direccao a Portugal, Espanha, França.Depois, diz o NG que a Guiné-Bissau é a sede priveligiada para a “os estoques da Ndrangheta”; que a comunidade nigeriana também está bem radicada no Brasil.Pergunto eu: Será que a família Ndrangheta também já se instalou em Luanda?P.S.: No post anterior quis referir-me à Somália, evidentemente.
11 de Abril de 2010 14:12
JCRC disse...
O problema da Guiné é a velha maka africana dos "homens fortes". Quando existe a cultura do "homem forte" a tentativa de criação de instituições fortes que se sobreponham aos homens fortes (ou pequenos grupos deles, normalmente altas patentes militares) estará sempre ameaçada se o caminho escolhido não agradar aos ditos homens, mesmo que os interesses do todo país estejam em causa. O governo guineense está refém de militares resolutos que não percebem o papel das forças armadas e pensam que as armas devem mandar nas canetas. Eu temo que a nossa actual estrutura nos cause problemas parecidos no futuro, no dia em que o "líder natural" deixar de ter capacidade de exercer o poder.
12 de Abril de 2010 10:33
Anónimo disse...
uma diferença fundamental é que os Somalis caçam os navios estrangeiros e massudos que passam por lá, mas os guineenses matam-se entre eles e adiam o futuro do próprio país...
12 de Abril de 2010 15:03