E da microdrenagem?
É urgente que quem de direito forneça urgentemente estas e outras respostas aos luandenses, sem rodeios, frontalmente, olhos nos olhos. De preferência com os valores que já foram gastos, incluindo os das chorudas comissões que os governantes metem ao bolso e com os outros que são necessários para prosseguir esta interminável saga.
Todos sabemos que existem problemas com a macrodrenagem de Luanda, mas a maior dos habitantes da capital não sabe qual é a sua dimensão e complexidade e sobretudo não sabe até que ponto eles estão a condicionar a conclusão das obras ao nível das vias estruturantes (ou desgastantes?).
Já se passaram alguns anos desde que a Governadora Francisca do Espirito Santo esteve no parlamento a falar dos problemas estruturantes da capital e dos obstáculos que têm vindo a condicionar o andamento das obras.
É preciso pois actualizar a base de dados deste dossier.
A nova época das chuvas vai voltar a destapar todas as carecas de uma capital que, pelos vistos, vive com perucas, com discursos e com campanhas pontuais.
Na época que já começou vamos voltar a ver o MPLA a fazer mais uns sábados vermelhos no Cazenga, sem outras consequências para além da ocupaçao dos espaços mediáticos com megafones e carros do fumo.
Este ano e o próximo vamos ter as mesmas doses dos mesmos problemas com as mesmas justificações.
Vamos voltar a ter mais do mesmo, numa cidade onde nada está tão mal que não possa ficar ainda pior.