quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

JA ressuscita maka entre Tchizé dos Santos/Luísa Rogério


Há "ameaças" que se devem levar a sério, mesmo quando elas aparentemente assumem apenas a pacífica forma de uma inocente pergunta, a que todos temos direito. 
É o caso da questão com que esta quarta-feira a desconhecida (para mim e para a maior parte de nós) leitora Luna Chiara conclui a carta acusatória que o Jornal de Angola publicou sob o título " A imparcial Luísa Rogério".
E a questão é: "Será que é necessário criar um outro sindicato pelos jornalistas que não se revêem na ma fé da senhora Luísa Rogério e seus pares?"
A nossa questão agora é: Será que o processo já não está em curso e que já estava apenas a aguardar pela melhor oportunidade?
Tudo leva a crer que sim, restando-nos aguardar, com alguma compreensível expectativa pelos próximos capítulos de mais uma novela que se anuncia empolgante e cheia de suspense, com a participação de conhecidas e activas figuras do nosso jornalismo "comunitário".
Nesta carta é feita uma referência à existência de uma "resolução" do Parlamento que "inocentava" a ex-Deputada Tchizé dos Santos, por ocasião da polémica que manteve com a Luísa Rogério depois de se ter constatado que havia uma incompatibilidade na sequência da sua ida para a gestão do canal 2 da TPA. 
Fonte da AN por nós contactada garantiu-nos que o Parlamento nunca aprovou nada parecido como uma tal "resolução". 
Outra maka mais?

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PS- Na integra seguidamente podem ler o conteúdo da carta da Luna Chiara. Curiosamente o email de Tchizé dos Santos é lunacarolina@hotmail.com. Como sempre eu não acredito em bruxas, "mas que las hay, las hay..."

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"Pela boca morre o peixe. Quando o Semanário Angolense “julgou publicamente” a deputada Welwitschia dos Santos “Tchizé”, com direito a julgamento popular de capa, através de entrevistas de rua com leitores seleccionados após a deputada ter colocado Luísa Rogério nas barras do tribunal por calúnia e difamação, a senhora secretária-geral do Sindicato dos Jornalistas não veio em defesa da deputada “julgada e condenada” através da capa do jornal de Graça Campos, onde se lia a palavra “CULPADA” em letras garrafais por cima da fotografia da deputada.
O SJA também não elaborou acta ou resolução alguma acusando Graça Campos de abuso da liberdade de imprensa ou de não respeitar o contraditório. Porquê? Porque beneficiava a Luísa Rogério, que implicitamente passaria de caluniadora a vítima com aquela publicação lamentável!
Depois de a Assembleia Nacional ter passado resolução dizendo que a deputada Welwitschia dos Santos “Tchizé” não tinha mesmo incorrido em incompatibilidade de acordo com a lei vigente na época, nem Luísa Rogério, nem o SJA, nem jornalista ou jornal algum se retrataram publicamente da triste perseguição que fizeram à jovem deputada.
Porque é que hoje, após a reacção pública negativa contra William Tonet, após este ter cometido um crime de abuso de liberdade de imprensa amplamente reconhecido por todos como tal, o SJA e a senhora Luísa Rogério vêm defender o senhor William Tonet e atacar os Media públicos? Terá sido porque William Tonet cometeu um crime contra o Presidente da República, que é o mais alto representante da soberania do Estado? Afinal ao serviço de quem está o sindicato? Dos jornalistas angolanos de bem e ao serviço de todos os angolanos de boa fé? Ou este sindicato tem dois pesos e duas medidas?
Será que o SJA se tornou numa organização política com uma agenda inconfessa? Será que é necessário criar um outro sindicato pelos jornalistas que não se revêem na má fé da senhora Luísa Rogério e seus pares?
Haja coerência!
Luna Chiara | Luanda"