segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

LAC acerta o passo com a estratégia


Quem ouve a LAC, agora fala menos...
Por razões que ainda não consegui apurar, soube que a LAC suspendeu a participação em directo(via telefone) dos seus ouvintes nos diferentes programas da estação da Martin Luther King. Não me parece que seja uma boa notícia para a liberdade de expressão...
Fica por saber se a proibição é extensiva aos programas religiosos, que são uma das grandes fontes de financiamento da LAC.

A meu pedido uma amiga minha do Facebook, a Florita Cuhanga De Kinjango, que ouviu as explicações da direcção da LAC sobre esta nova orientação da sua programação, disse-nos, em resumo, o seguinte:
"A directora explicou que a LAC tem uma dinâmica de mudança desde a sua fundação, e como tal, os programas, os modos de faze-los estão sempre a ser remodelados/alterados. A LAC reconhece que tal facto criou um certo mal estar entre esta e os ouvintes, que de modo nada educado manifestaram suas opiniões sobre o assunto no ultimo programa [A sua opinião], contudo, reconhece [a LAC] que o modo como o anuncio do fim do programa foi feito, não ter sido o mais correto. Terminou mais uma fase [extinção do programa referido], e inicia-se outra [surgimento do programa ''Elas e o mundo], como tem sido regra na instituição. FIM! não teve pedidos de desculpas, justificações convincentes ou algo do gênero, estas palavras foram ditas pela directora no programa Emoções no feminino."
Yuri Lopes Teixeira Teixeira Não se precisa ser detective para perceber que existe uma nuvem cinzenta a vista ou melhor, nuvem clara....sabemos nos que a audiência que a LAC tem vindo a ter, particularmente o programa do ilustre João Armando (Taxi Amarelo) e os seus debates de caris político, tem trazido a nu os inúmeros problemas de Luanda e do pais. Haja muita coragem, pois em véspera de inicio eleições surgem coisas do género até faz espécie.
Artur Graça Cussendala Sendo propriedade dos "camaradas" como se diz não se esperava outra coisa, depois de o terem feito na média estatal a noticias chega-nos por tardia. Em ano de eleições todos os cuidados são poucos.
Inácio Satumbo Satumbo Que vergonha. Se calhar e uma das formas que o sistema encontrou de boquear a participacao dos angolanos e expansao da informacao para toda para todos aqueles que a necessitam. Nesta altura em que as eleicoes avizinham se, a informacao critica e real e fortemente neutralizada pelos regimes antidemocraticos. sendo assim o povo ficara, mas uma vez sem ter um Ponto, em que possa ter vez e voz, onde possa expressar directamente as suas aflicoes, indignacoes, problemas etc,etc