quinta-feira, 30 de setembro de 2010
"Professor" FMI considera urgente reforma fiscal e fundo soberano
terça-feira, 28 de setembro de 2010
Crónica dos últimos dias agitados
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Macrodrenagem ou Macromalandragem?
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
O pesadelo das chuvas está de volta
terça-feira, 21 de setembro de 2010
Os nossos mutantes e os objectivos do milénio
Estão a nascer nas ruas e nos bairros de Luanda verdadeiras feras humanas.
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Porquê que os nossos bancos funcionam tão mal?
[Ponto prévio: A avaliação que se segue tem por base um conjunto opiniões que fomos recolhendo junto de alguns entendidos na matéria.
Tudo prata da casa.]
A dificuldade é manter o “uptime” em limites aceitáveis.
Há dois factores exógenos que dificultam muito a “vida electrónica” dos bancos: as comunicações e a energia. Sobretudo para os bancos com redes mais extensas.
Mas há um factor mais grave que é de gestão e manutenção.
Alguns bancos cresceram muito e a respectiva estrutura que se ocupa de gerir e manter os sistemas informáticos não cresceu da mesma maneira. Por um lado a rede cresceu e os sistemas centrais não cresceram de maneira a acompanhar isso (temos um banco assim).
Veja-se o que é um banco com quase trezentas agencias on-line na hora de ponta – se não estiver tudo afinado e com backups é difícil dar um bom serviço.
Há uma certa falta de capacidade de antecipação.
A crise é, antes de mais, de crescimento – em alguns bancos os ossos não cresceram o suficiente para aguentar com o corpo.
Depois há também um problema de gestão.
Como dizia a IBM há uns anos: quando um problema é técnico, pode-se superar com medidas de gestão; mas quando um problema é de gestão, não há tecnologia que o resolva.
Em muitas das nossas organizações pensa-se que comprando equipamento e software se resolve tudo. E isso não é assim.
[Para além do software é necessário o brainware]
Há também uma falta de intervenção do regulador do sistema na vertente da regulação comportamental.
O BNA não faz regulação comportamental, no sentido de obrigar os bancos a garantirem níveis de serviço mínimos, que quando não são cumpridos dão lugar a fortes multas.
Um banco com o sistema em baixo umas horas, no Brasil, paga uma multa muito pesada.
Por exemplo, aqui na vizinha Namíbia, os bancos são obrigados a abrir um certo número de agências ao sábado de manhã (precisamente para dar cobertura de serviço público).
Aqui em Angola o BNA ocupa-se muito da supervisão prudencial, mas faz pouco em relação à protecção do consumidor bancário (regulação comportamental).
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Comentários...
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Anónimo disse...
Há muitos "particulares" que interessam nesta matéria.
De verdade, verdadinha, o BNA (quem manda, quem regula) é o principal responsável. Mas os gestores de primeira linha de toda a banca, começando na estatal e acabando na "privada" e na privada também têm responsabilidades repartidas pois participaram e participam em boa parte das decisões. Estas decisões incluem as comunicações e decisões tão importantes para a sua gestão: na escolha do software, incluindo a estrutura das bases de dados.
Vou dar um exemplo: por que não distribuírem as bases de dados, controlando-as local e centralmente e utilizando um BI (business intelligence) que forneça na hora as informações necessárias à gestão, para controlo? Depois, torna-se necessário que haja gestores para ler, interpretar e "gerir efectivamente" os organismos colocados à sua guarda.
Mas, com especial "fervor financeiro", nenhum dos gestores dos bancos se esquece de cobrar taxas de serviços que não prestam ou que prestam mal. E não passam de "guardadores" de dinheiro. Maus cofres...
Não existe nem brainware nem peopleware
sábado, 18 de setembro de 2010
NJ enganou-se redondamente!
Esta semana o Novo Jornal enganou-se redondamente ao considerar que os primeiros jornalistas angolanos no pós-independência foram formados em 1979 na ex-Jugoslávia.
Na verdade a primeira acção de formação neste dominio teve lugar entre Agosto e Dezembro de 1976, em Berlin na Escola de Solidariedade afecta a União dos Jornalistas da já extinta RDA, conforme documenta a foto que fomos buscar aos nossos arquivos.
Para além dos profissionais idos de Angola, tomaram parte nesse curso intensivo colegas provenientes da Guiné-Bissau (Quintino1/Fernando Pereira/Quintino2), Cabo-Verde (Arnaldo Andrade-actual embaixador do seu país em Portugal, António Palma e Aristides Lima- actual Presidente do parlamento caboverdeano), São Tomé e Principe (Ovídeo Pequeno- já foi chefe da diplomacia do seu país, sendo actualmente o embaixador de STP em Washington DC, e Juvenal-Jujú).
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
4º Congresso do SJA:Prioridade para a carteira profissional
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
O Kota e o Kanuko
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Angola voltou a subir!
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
"Economia & Mercado" de Setembro já está nas bancas
A nível nacional e internacional, o desempenho da economia angolana foi submetido no mês de Agosto a duas importantes avaliações, com consequências positivas para o seu comportamento futuro, que continua a ter pela frente complexos desafios no âmbito da estabilização, crescimento e desenvolvimento sustentável.
A primeira foi feita pelo FMI em sede do Acordo de Stand By (SBA), tendo em vista o desbloqueamento de mais duas tranches do financiamento aprovado em Novembro do ano passado e a segunda decorreu no âmbito do debate parlamentar que aprovou, com uma substancial alteração, o OGE revisto para 2010.
Nas duas avaliações a gestão do Executivo do Presidente José Eduardo dos Santos passou com uma nota relativamente positiva, sem descurarmos o impacto das substanciais reticências manifestadas pela equipa do FMI em relação ao volume do trabalho de casa que ainda está por concluir e o voto contrário do maior partido da oposição, a UNITA, que, uma vez mais, criticou as prioridades “luandocêntricas” da governação angolana na alocação dos recursos públicos à escala nacional.
A este voto acresce-se o “chumbo” que a própria Assembleia Nacional aplicou aos montantes iniciais da proposta orçamental, que, caso fosse aprovada, teria como consequência um significativo aumento do défice fiscal. O Governo foi assim obrigado a corrigir as verbas definidas na óptica do compromisso, tendo o OGE revisto para 2010, sido aprovado já em situação de equilíbrio mais favorável às contas públicas, tendo em conta o funcionamento ideal do binómio receitas-despesas, evitando-se assim o recurso a mais endividamento para financiar o défice inicial projectado.sábado, 11 de setembro de 2010
Uma vez mais o jornalismo e a política
Por não termos visto nem ouvido, ficamos sem saber qual foi o tratamento dado pela TPA e a RNA ao mesmo assunto.
A única falha deste regresso do JA prende-se com o facto da conferência de imprensa de Samakuva não ter merecido qualquer chamada de capa, conforme aconteceu com o bombardeamento dos dias anteriores a que foi sujeito pelo MPLA e pelo Governo.
O mencionado regresso é sol de pouca dura. Gostaríamos de estar redondamente enganados.
Uma vez mais temos de lamentar aqui o desempenho do "jornalismo" que se pratica nos "MDMs".
Não é aceitável que, à mínima crise política neste país, o jornalismo nos "MDMs" desapareça da circulação para reaparecer logo de seguida completamente fardado, armado e entrincheirado.
Não é aceitável que após cerca de vinte anos de liberdade de imprensa, os "MDMs" não consigam gerir da melhor forma situações conflituosas, que são próprias de qualquer país democrático, sem terem de recorrer à propaganda, à manipulação e à desinformação.
A melhor forma é salvaguardar os principios da independência editorial e do contraditório.
É tão simples quanto isso...
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Prémio Maboque: Finalmente o regresso às origens
Este ano o Prémio Maboque de Jornalismo (PMJ) premiou com o seu maboquinho mais saboroso no valor de cem mil dólares, o jornalista José Rodrigues da LAC pelo seu desempenho à frente do programa de entrevistas com personalidades da nossa vida nacional (mas não só), o Café da Manhã.
O MPLA, a Oposição, os confrontos de Maputo e a destruição do Roque Santeiro
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
8 de Setembro, Dia Mundial da Alfabetização
"Este ano, o Dia Mundial da Alfabetização pretende realçar o papel importante que a alfabetização desempenha no empoderamento das mulheres. A alfabetização muda a vida das mulheres, das suas famílias e das sociedades.
terça-feira, 7 de setembro de 2010
Fim-de-semana em Benguela e a questão dos valores
Estive este fim-de-sema em Benguela. Fui ao casamento do Marcos, um jovem jornalista que conheci como correspondente do Angolense (original), projecto a que estive ligado até 2009, tendo o "adiós" acontecido mais ou menos por esta altura do ano. sexta-feira, 3 de setembro de 2010
Zimbo transmitiu as primeiras imagens de Maputo
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Televisões angolanas ignoram confrontos de Maputo
"A capital moçambicana acordou quarta-feira sob uma grande azáfama, correria, gritos, tiros, pneus queimados, a revolta popular, perante a mais recente medida do governo: os preços vão aumentar, nomeadamente a luz, a água e o pão. Pelo menos seis pessoas morreram e 42 ficaram feridas, quatro das quais em estado grave, nos confrontos entre populares, que iniciaram hoje de manhã um protesto pelos aumentos dos preços dos bens essenciais, e a polícia. Os protestos começaram nos arredores de Maputo, mas estenderam-se ao centro da capital.Populares criam 'novo hino'O recurso às mensagens escritas via celular continua a ser a forma de mobilização da população. Já corre um novo 'hino nacional':"Moçambique nossa terra destruída- Pedra pedra destruímos muitos carros, milhões de braços uma só força- A greve armada vamos vencer- Na Matola, Malhazine, Magoanine pelo chapa pelo arroz e pelo pão- Nós morremos por ti Moçambique, nem o Guebuza nos irá escravizar"Reacções às declarações da Frelimo.Via mensagem telefónica, está a circular também a reacção às declarações que a Frelimo fez há minutos: ' Camaradas para o nosso bem vamos continuar a greve até dia 3, sexta-feira, porque pelos vistos o governos não quer dar-nos resposta. Até nos chamam confusos, vamos paralisar tudo, ninguém vai trabalhar, se Cahora Bassa é nosso porque aumenta o preço da energia?'Desconhece-se, no entanto, a origem desta mensagem". In http://noticias.sapo.mz/info/artigo/1089338.html
