Ao ameaçar esta quinta-feira os seus colegas da UNITA com outras consequências, caso a Comissão de Inquérito sobre a intolerância política no Huambo ora criada, não venha a apurar matéria de facto, o Líder da bancada parlamentar do MPLA, Virigilio de Fontes Pereira, pode ter cometido um penalty.
quinta-feira, 31 de março de 2011
Que tipo de consequências são essas, cada Gigi?
Ao ameaçar esta quinta-feira os seus colegas da UNITA com outras consequências, caso a Comissão de Inquérito sobre a intolerância política no Huambo ora criada, não venha a apurar matéria de facto, o Líder da bancada parlamentar do MPLA, Virigilio de Fontes Pereira, pode ter cometido um penalty.
quarta-feira, 30 de março de 2011
Revolta na Casa dos Ídolos*
terça-feira, 29 de março de 2011
Redes Sociais: As novas estrelas da companhia WWW
["Os caminhos do jornalismo cruzaram-se definitivamente com a “ameaçadora” Internet que sem ditar o fim dos médias tradicionais já é uma feroz concorrente que não pode ser ignorada por ninguém, mesmo nas condições de Angola onde a infoexclusão ainda é o principal elemento da nossa subdesenvolvida paisagem. Até ver…"- RS/WD/TA] A percentagem dos angolanos que tem acesso à rede mundial dos computadores (Internet), ainda é pouco significativa no conjunto do espaço geográfico nacional e da população. O seu crescimento tem estado, contudo, a aumentar de forma exponencial, ao ponto de ter duplicado no último ano, de acordo com as estimativas disponíveis. Claramente também em Angola, a tendência da Internet vai ser afirmar-se a médio/longo prazo, como um poderoso meio de informação/entretenimento de massas, estando localizados nas camadas jovens os seus principais fãs quer como consumidores, quer como produtores e difusores de conteúdos. As redes sociais, com destaque para o Facebook, que é aquela que eu uso e conheço melhor, são, efectivamente, as novas estrelas da grande companhia mundial chamada Internet (WWW) pelo extraordinário efeito multiplicador e amplificador da mensagem. Considero ser a WEB, provavelmente, a invenção mais brilhante que o génio humano já produziu desde que deixou as cavernas para os animais selvagens, embora muitos de nós ainda continuem por lá ou bem perto, a traduzir as assimetrias, as desigualdades, os fossos e as injustiças sociais que continuam a marcar as nossas sociedades e a alimentar as revoltas e os descontentamentos que andam por aí, por tudo quanto é Internet. Não é a NET que inventa o descontentamento, mas é graças a ela que cada vez mais as pessoas têm acesso a informações chocantes e muito críticas que anteriormente dificilmente seriam partilhadas em tempo real por um número tão expressivo de pessoas simultaneamente em todo o mundo. A invenção da Net libertou a humanidade do excessivo controlo editorial dos médias tradicionais, com todos os riscos e perigos que esta extraordinária abertura veio, entretanto, colocar nas agendas políticas nacionais e internacionais. Já há algum tempo que se discutem as melhores formas de fazer coabitar o aumento da liberdade de informação trazida pela Net com igual ou semelhante dose de responsabilidade, que o direito positivo da maior parte dos países exige. Trata-se de uma relação que para já ainda está muito difícil de equacionar de forma mais consensual, quanto mais de implementar, considerando a complexidade do novo média e a sua extraterritorialidade, o que naturalmente não facilita o pretendido controlo e ainda bem, para as vozes que defendem a Internet como um espaço livre de qualquer regulamentação. Nos últimos tempos as redes sociais têm tirado o sono a muito boa e importante gente, onde os políticos ligados aos governos são aqueles que mais se queixam do seu impacto negativo/desestabilizador e com alguma razão, tendo em conta os últimos acontecimentos ocorridos no norte de África. (A versão integral deste texto que me foi solicitado e publicado pelo semanário "A Capital" pode encontrar em: https://docs.google.com/document/d/1m-UT96zKMnPbohxRXgCSrkn1fDVBDH9Odi0Q-jlmgTU/edit?hl=pt_PT&authkey=CPiRr5MJ#)
segunda-feira, 28 de março de 2011
Uma década de luta contra a pobreza em Angola
Discutir em profundidade o nosso Carnaval
quinta-feira, 24 de março de 2011
O Mena, Eu e os Patrulheiros (o debate está bastante caliente)
Igreja diz que a pobreza é a grande ameaça da paz
terça-feira, 22 de março de 2011
Angola faz golpe de rins para não perder o comboio
Relações Angola/EUA à prova de barco
1º Festival de Jazz de Benguela- Cine Kalunga (2/3 de Abril)
sábado, 19 de março de 2011
Uma boa hipótese de trabalho conjunto (1)
A "hipótese de trabalho conjunto" que esta fotografia (montagem) do semanário Agora coloca já esteve muito mais distante de se transformar em realidade.
Já foi mesmo impossível se recuarmos uns 20 anos na nossa história.
Primeiro porque metade dela já é um facto político-partidário consumado.
Estamos a falar do reagrupamento chamado Bloco Democrático(BD) que juntou no mesmo projecto Justino Pinto de Andrade e Filomeno Vieira Lopes, duas "tolas"do melhor que há na nossa praça e que se têm destacado pelo seu desempenho crítico na área do debate de ideias e da oposição democrática, onde o défice deste tipo de "matéria prima" é bastante conhecido a explicar as "folgas" que o regime tem tido.
Em relação às outras duas peças deste "puzlle", cujo valor é igual à dupla já referida, as coisas apesar de serem mais complexas na perspectiva do reagrupamento, já não são impossíveis.
Primeiro porque (julgo saber) existe uma relação pessoal bastante cordial entre os quatro, o que facilitaria bastante uma eventual aproximação politica que nesta altura já começa a fazer algum sentido.
Alguns sinais em nossa posse, levam-nos a admitir que Marcolino Moco (MPLA) e Abel Chivukuvuku (UNITA) estão desejosos de assumir um outro protagonismo na vida político-partidária angolana bem diferente daquele que têm tido.
Juntando-se a fome à vontade de comer, o reagrupamento dos 4 no mesmo projecto já é de facto uma boa "hipótese de trabalho conjunto" que iria certamente, em nosso entender, contribuir para a melhoria da qualidade da nossa imberbe democracia.
(cont)
quarta-feira, 16 de março de 2011
Pauta/Jardim Municipal do Mutu(abandonado)
terça-feira, 15 de março de 2011
Cabinda: Give peace a chance
[Tudo o que estamos dizendo é dê uma chance a paz- John Lennon]
O processo de pacificação de Cabinda pode conhecer uma nova etapa nos próximos tempos, depois das conversações secretas com a FLEC/FAC, que vinham decorrendo desde 2009, terem fracassado.
Este fracasso custou a "luz" ao Comandante Pirilampo em circunstâncias ainda não oficialmente esclarecidas, mas que se adivinham muito pouco recomendáveis mesmo à luz de uma situação de guerra, pois ao que consta, o homem já estaria sob custódia governamental, depois de ter sido raptado em Ponta-Negra.
Não havendo pena de morte no país, é muito difícil a um Governo justificar a execução de um prisioneiro de guerra, o que a confirmar-se em nada abona a imagem das FAA, particularmente na óptica das Convenções de Genebra.
Quanto às novas perspectivas que se abrem para o enclave, convém destacar desde logo a "inutilidade" em que se transformou o acordo com Bento-Bembe/FCD, que parece ter os dias contados, numa altura em que este parceiro já é claramente mais um produto descartável à espera da melhor oportunidade para conhecer o destino que habitualmente conhecem os políticos nesta volátil condição.
Para esta nova fase que se adivinha e que se deseja naturalmente mais abrangente e inclusiva, um dos sinais que o Governo deveria dar de imediato seria o levantamento do "estado de sítio" prevalecente em Cabinda.
A ilegalizada Mpalabanda (sociedade civil) deveria ser autorizada a exercer novamente as suas actividades cívico-políticas, o que do ponto de vista jurídico até não constitui um grande problema, pois até agora, pelo que julgamos saber, o Tribunal Supremo ainda não se pronunciou sobre o recurso interposto relativamente à decisão da sua proscrição tomada por um "tribunal marcial" de Cabinda.
Há de facto novos ventos a soprarem sobre o enclave.
Give peace a chance!
PS- Não é a primeira vez que o Governo negoceia directamente com Nzita Tiago.
Para além desta última tentativa, durante o consulado de F.G. Miala houve igualmente uma ronda que viria igualmente a ser mal sucedida, depois das coisas já estarem bastante avançadas e de algumas verbas já terem começado a ser libertadas.
De toda esta movimentação, os jornalistas devem retirar uma importante lição, que apesar de já não constituir qualquer novidade, vale aqui recordar para não fazermos o papel de parvos.
Lidar com fontes oficiais em Angola é um verdadeiro jogo do gato e do rato, devendo para tal os jornalistas utilizarem um instrumento parecido com a dúvida metódica de Descartes.
Este método de apuramento da verdade dos factos consiste na filtragem de todos os elementos de um determinada situação, eliminando aqueles que não se afigurem como verdadeiros ou sejam dúbios, e apenas retendo os que que não suscitem qualquer tipo de dúvida.
Diante dos vários barretes que temos enfiado, é preciso pois começar por duvidar se nós próprios já somos mesmo jornalistas ou se ainda continuamos a ser apenas trabalhadores da informação.
segunda-feira, 14 de março de 2011
Discordo: A paz não está ameaçada!
sexta-feira, 11 de março de 2011
E se Cavaco Silva fosse angolano?
quinta-feira, 10 de março de 2011
Sindicato dos Jornalistas Angolanos acusa
segunda-feira, 7 de março de 2011
Luanda esteve demasiado calma para uma segunda-feira
Marchosos simpáticos e muito bem dispostos
Como é evidente, as fotografias aqui reproduzidas a partir das imagens da nossa TPA, não têm nada a
quinta-feira, 3 de março de 2011
Vou rezar por ti, Armando Chicoca!
quarta-feira, 2 de março de 2011
Aconteceu no Maculusso: GPL autorizou um horroroso emparedamento
Já vi muita coisa mal feita em Luanda na sequência de decisões brutais da administração, sobretudo no âmbito desta ocupação de todos os espaços disponíveis para se erguer a nova "selva de betão/imobiliário" que é agora o grande "mingócio" dos nossos novos-ricos e dos seus parceiros estrangeiros. Um "mingócio", segundo os especialistas, muito propenso à lavagem/branqueamento de capitais, tendo em conta os montantes avultadíssimos necessários para se contruir em Angola ao que se seguem outros tantos para se comprar/alugar os produtos da milionária construção.
Mas como sempre disse e volto a dizer, nada em Luanda está tão mal que não possa piorar ainda mais. Esta é a regra fundamental para estarmos sempre bem preparados para o que der e vier, de modos a prevenirmos algumas patalogias cardíacas, que nos podem ser fatais. Por outras palavras a pior decisão nesta matéria da administração ainda não foi tomada. O que os meus olhos têm visto ali é algo que eu nunca julguei que fosse possível, sobretudo que fosse tornado possível por uma decisão tomada por uma entidade pública. Estou, entretanto, convencido que o pior ainda está para acontecer.Mas ainda mais grave do isso, parece ser a passividade com que os habitantes dos prédios emparedados aceitaram o sacrificio supremo que lhes foi imposto pelo GPL em nome sabe-se lá de que direitos e de que interesses, mesmo que aquele terreno fosse propriedade de alguém. A expropriação por interesse público só é usada contra os pobres?
[Nos tempos que já lá vão o emparedamento era uma tortura mortal usada pela Inquisição da Igreja Católica.Era a verdadeira morte lenta.Salvaguardadas as devidas distâncias, não vejo muitas diferenças com o emparedamento que está a acontecer nosso Maculusso que trago hoje para este morro para mais uma reflexão sobre tudo e sobre nada.]