A edição do Jovemania (JM) deste fim-de-semana (sábado/domingo) salvou in extremis o balanço desastroso que aqui fizemos sobre o seu desempenho no mês de Maio que hoje termina.
De facto são temas, como aquele que foi abordado pela última edição do JM, que fazem parte das preocupações actuais da nossa juventude e que devem merecer a nossa atenção, se quisermos utilizar a televisão de forma mais construtiva.
O alcoolismo e a suas consequências pessoais e sociais no seio da juventude é um tema da maior importância, que deveria até ter estatuto de residente nos nossos espaços mediáticos, pois já é nesta altura mais uma praga que nos assola e que tem contribuído para o aumento dos preocupantes indices de violência doméstica, delinquência/criminalidade e degradação sócio-familiar.
Se tivêssemos a certeza que os "brains" do JM visitam este blogue, quase que díriamos que eles tomaram boa nota da crítica que aqui foi tecida ao seu desempenho e resolveram abandonar o mar de futilidades e inutilidades em que o programa estava mergulhado, num puro desperdício de um espaço tão precioso.
Se assim aconteceu, os parabéns ao JM por ter reagido de forma bastante positiva aos nossos reparos.
É exactamente este o nosso propósito, o de contribuir com a crítica frontal para que este país deixe de ter "manias" a mais e passe a comportar-se a altura das nossas expectativas, como cidadãos que querem ver Angola (sempre) subir na escala de valores civilizacionais mais consistentes com o desenvolvimento humano e com a própria democracia, com destaque para a sua vertente participativa, que é aquela que ainda não faz parte da vida institucional deste país.
As outras "subidas" mais rasteiras que agora andam muito em voga por algumas praças do nosso mercado nacional não são para aqui convocadas.