A sorte do ainda Director do FMI vai ser decidida esta sexta-feira em Nova Iorque por um grande júri popular (16 a 23 pessoas) que se vai reunir em segredo e sem a presença de um Juiz para analisar todas as provas que lhe serão submetidas pela acusação e decidir se Dominique deve ser inculpado.
Uma destas provas, provavelmente a mais importante, será o testemunho da própria queixosa. Não está ainda claro se este júri popular também ouvirá o acusado.
Caso o grande júri decida que as provas não provam coisa nenhuma, DSK será imediatamente libertado e o caso encerrado. DSK dificilmente voltará a vida política activa e no plano pessoal vai ter, certamente, de se voltar a olhar ao espelho antes de tomar a próxima decisão em matéria de "amour" fora de portas, isto caso consiga recuperar o seu casamento com a nossa colega, que é o terceiro da sua já longa e atribulada carreira no que toca ao relacionamento com o o sexo oposto.
Mas se ele for inculpado, o patrão do FMI deverá decidir se aceita a culpa ou não. Se ele decidir considerar-se não culpado, o processo normal terá inicio apenas dentro de alguns meses, mantendo-se em principio DSK em prisão preventiva.
Se DSK aceitar a culpa, a sua pena será negociada entre a acusação e a defesa.
A moldura penal neste caso pode chegar até aos 70 anos de prisão.
PS1- Tendo em conta as provas existentes, a defesa de DSK parece estar agora a orientar-se para a tese da relação consentida, depois de DSK ter utilizado a estratégia inicial de Bill Clinton com a Mónica Lewinski. "I never had sex with that woman..." Lembram-se?
PS2- Já imaginaram este procedimento a ser a aplicado em Angola nos casos de corrupção/tráfico de influências?