Anónimo disse... O que está no ar é que o Presidente da República terá combinado uma série de elementos de avaliação para não confirmar certos ministros à frente dos seus pelouros, o mais determinante deles o acentuado estado de corrosão do capital político junto do eleitorado, bitola em que alguns terão caído exasperadamente tão baixo que os seus nomes eram quase impronunciáveis nos corredores do Palácio da Cidade Alta. A sobreposição escancarada do interesse individual versus o colectivo, o recurso ao conflito por sistema, a ostracização de quadros valiosos, a arrogância até na lida quotidiana com colegas de igual função, as negociatas, a correria desenfreada por dinheiro ilícito, segundo fonte de O PAÍS muito por dentro desta reforma do Executivo, pesaram enormemente no resultado que conduziu ao presente figurino. Em face desta apreciação, mais ou menos dedutível aos olhos dos cidadãos atentos ao desempenho dos departamentos governamentais, percebe-se que o que se espera do novo Governo, seja ao nível do crivo e da cobrança a montante como a jusante, é que opere o mais afastado possível das tentações do roubo e da delapidação descarada do erário público. 5 de Fevereiro de 2010 14:52
Anónimo disse... de facto era triste a forma como estes senhores destratavam toda a gente, comportamento vulgar, não se abercebiam das suas ridiculas figurass, mas a vida da muita volta, e apanhou-os numa destas 6 de Fevereiro de 2010 21:32
Anónimo disse... caro Wilson Dadá nao sei se VFP é ou não arrogante. O que sei é que convivemos mal com a competencia tecnica. Se amanha aparacer alguem a dizer que é inaceitavel conviver com a lixeira, vamos achar que é um elitista. Temos um pavor ao que é politicamente incorrecto. Eu gosto de o ouvir, da sua frontalidade e do seu estilo pragmatico do genero para "dar mais raiva". esses populismos de sermos todos nivelados por baixo já não existem. Quem sabe sabe, quem não sabe aprende. "mal dele é esse" como diz o Matias Damasio. Neste pais mais facilmente se perdoam os gatunos, corruptos e maridos violentos do que os quadros competentes com mais ou menos vaidade. 11 de Fevereiro de 2010 23:05