O Cherokee ensanduichado pelos dois autocarros, da TCUL e da MACON, pertence a jornalista guineense, Milocas Pereira, que na altura do brutal acidente, nas imediações do Largo Serpa Pinto, se fazia acompanhar de um outro jornalista, o Manuel Mwanza.
A culpa do acidente, de acordo com avaliações convergentes, é do autocarro da TCUL que terá perdido os travões indo embater contra a traseira do ligeiro, numa altura em que a sua frente seguia um outro autocarro da Macon, tendo daí resultado o ensanduichamento.
Caso se confirme que houve uma falha do sistema de travões da viatura da TCUL, estamos diante de uma situação muito complicada para a segurança rodoviária e dos próprios passageiros.
Estes autocarros comprados aos milhares na China, são novos e terão pouco mais de um ano de actividade.
O que é mais estranho ainda é que o motorista do autocarro da TCUL pôs-se em fuga logo a seguir ao acidente que provocou.
É caso para perguntar à TCUL, uma empresa pública, aonde é que anda a recrutar os seus profissionais, porque um tal comportamento tem muito pouco a ver com o que é recomendável para quem anda na estrada, com tanta responsabilidade nas mãos e nos pés.
No meio desta pequena desgraça, felizmente não houve danos humanos a lamentar, para além do estado de choque em que ficou a Milocas Pereira durante algumas horas.
Agora segue-se o próximo capítulo que é a reparação dos danos.
Pelo estado retorcido em que o Cherokee ficou, Milocas Pereira vai ter de escolher um novo que a TCUL vai ter de lhe comprar.
Cá estaremos para acompanhar os próximos episódios, pois o estado de choque da Milocas Pereira pode prolongar-se, conhecedores que somos das dificuldades que se colocam quando se trata de assumir responsabilidades.
É caso para perguntar se a TCUL tem os seus autocarros devidamente segurados, o que nos parece ser uma obrigação para as empresas.
E se não tiver?