Soube depois que Alves da Rocha não se encontrava em Luanda.
Ainda não me foi possível confirmar junto de quem de direito, se de facto os préstimos do conhecido economista e professor universitário foram mesmo dispensados pelo MP.
O que é facto para já é que, tudo o que de menos positivo vier a acontecer no relacionamento de AR com o MP só pode ter uma explicação.
E esta explicação está na Internet, no site da Folha de São Paulo (http://www1.folha.uol.com.br/mercado/740451-reconstrucao-de-angola-precisa-alcancar-o-estado.shtml) onde o SA foi "descobrir" uma verdadeira bomba que publicou na última edição da sua primeira fase, antes de ser engolido pelo "papão dos pasquins".
["A sensação que se tem é que a taxa de desemprego é muito elevada. O governo no relatório que acabou de ser aprovado em conselho de ministro de execução do plano de 2009, afirma que no ano passado a economia de Angola criou 385 mil novos postos de trabalho, o que ninguém acredita. O governo apresenta os dados, sector a sector, mas todos duvidam. Quando essas informações são apresentadas ao público, os empresários dizem que isso não é possível. Porque nomeadamente no domínio da construção, junto com a agricultura, que são sectores que mais empregam, houve dispensas. Mesmo assim, o governo apresenta números que dão conta de um aumento da criação líquida de postos de trabalho na construção, o que ninguém acredita"- Alves da Rocha ao FS]
De facto as declarações de AR ao FS não podem deixar ninguém indiferente e pelos vistos não deixaram mesmo.
Só é pena, caso se venha a confirmar o afastamento de AR por ter "pensado em voz alta", que o poder ou os poderes deste país, continuem a fazer tábua rasa de um direito fundamental que deve ser estimulado e protegido que é a liberdade de expressão.