2 comentários: Walnandes disse... "Eh...! Só por isso?! Quem me dera ser angolano" - dirão eles (os condenados). "Se fosse em Angola, só nos mudavam de cargo -de governantes pra deputados, embaixadores ou para uma comissão qualquer...- e depois voltavamos em grande; apesar do alarido de pasquins e alguns invejosos. E tudo ficava maningue nice!" 4 de Março de 2010 17:23 Anónimo disse... Pois é, quando vi a notícia na RTP e ouvi os valores não conseguia associar à tão "pesada" pena, mas ajustados os valores ao Orçamento de Estado Moçambicano, à economia do país e aos novo svalores que os nossos irmãos se esforçam para cultivar, não poderia estar mais satisfeito por ver maus servidores públicos a pagarem pelos males que fizeram.Já na terra do Agostinho Neto, este dinheiro só dava lugar à uma reprimenda. Olhem para o caso BNA, roubam-se milhões e nenhum responsável sénior responde ou demite-se pelas falhas graves de controlo e segurança? Mas onde é que já se viu um arquivista de um banco central ter acesso à conta do Tesouro? 5 de Março de 2010 14:36
quinta-feira, 4 de março de 2010
Tolerância zero em Moçambique é a sério
O Tribunal de Maputo condenou António Munguambe, ex-ministro dos Transportes e Comunicações, (o primeiro da foto) a 20 anos de prisão por desvio de bens públicos. Num caso em que o veredicto foi,excepcionalmente, transmitido em directo na TV e na rádio, também foi condenado, a 22 anos de prisão, um ex-presidente da empresa aeroportuária moçambicana, Diodino Cambaza. O juiz Dimas Marroa considerou o ex-ministro autor moral e material do desvio de dinheiro da empresa Aeroportos de Moçambique (ADM) e de ter "jogado muito baixo para tirar o dinheiro dos pobres", num desfalque ocorrido entre 2005 e 2008. Durante o julgamento, Munguambe foi acusado de ter beneficiado indevidamente de 33 mil dólares (22 mil euros) da empresa, de ter recebido, também indevidamente, um automóvel e de desvio de fundos e bens do Estado.
[Só 33 mil dólares?!?!]
Também Diodino Cambaza e mais três arguidos foram responsabilizados pelo saque de fundos e bens do Estado, no valor de 54 milhões de meticais (mais de 1,3 milhões de euros). Outros condenados no processo são António Bulande, ex-chefe de gabinete do ministro, a então dirigente da empresa SMS Deolinda Matos, portuguesa, ambos com dois anos de prisão, e o ex-director financeiro da ADM Antenor Pereira, com 20 anos de prisão.
(Paulo Madeira com agências
In Correio da Manhã)